quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Mais um ano...2010

Iniciamos a reta final do nosso ano de 2009, cheio de mudanças, desafios, coisas boas, e ruins também (o que seria das boas sem elas???)

Em pouco tempo, iniciaremos um novo ciclo, uma nova etapa, um novo ano.

Vivenciamos grandes conquistas, com superações de desafios muitas vezes utópicos. E graças a Deus, conseguimos um saldo muito positivo. Ufa!!!

Nossos conhecimentos cresceram...

Alinhamos nossas idéias e procedimentos...

Nosso horizontes estão cada vez maiores...

As expectativas que já foram criadas para 2.010 são as melhores possíveis...

Estamos cada vez mais focados na melhoria continua, não somente como profissionais, mas também como pessoas...

Gostaria de agradecer de coração tudo de bom que vivemos nesse ano que se finda.

Desejo paz, amor e muitas realizações.

Somos formados por um pouco de cada pessoa que passa por nossas vidas. Por isso que “parte de nós” é um pouco de todos.

"Nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo" Mahatma Gandhi – Líder Indiano.


PS: A mensagem é bem pequena, mas o coração de quem a escreve é muito grande!!!

sábado, 28 de novembro de 2009

Nada pode ser Unilateral

Chegamos num ponto que nem sempre todos ganham. Ao contrário do que os grandes gurus dizem, temos sempre que buscar o bem comum, o lucro geral. Mas às vezes, aquela tão falada relação de ganha-ganha está somente no discurso ou nem sai do papel. A hipocrisia toma conta do pedaço.
Enfiar nas mentes atrasadas tudo o que se tem que fazer e qual é a melhor forma de se feito, nem sempre quebrar a cabeça desses é a solução.
Vamos exemplificar sentimentalmente para depois colocarmos isso numa relação profissional. Imaginemos um casal no qual apenas um é loucamente apaixonado pelo outro. O que acontecerá? Mais cedo ou mais tarde esse com menor sentimento começará a se distanciar e a relação acabará. O outro sofrerá muito, porém nada poderá fazer, é o que chamamos de livre arbítrio, direito de escolha.
Preferir a inércia da solidão ao medo de amar é o mesmo que profissionalmente contentarmos com o que aprendemos até hoje, e nunca mais buscamos novos cursos ou treinamentos. Crendo ser mais “confortável” o normal do que uma vida repleta de novos desafios e sensações.
Numa relação, a reciprocidade tem que estar presente sempre. Ambos, ou todos envolvidos têm que gostar, um pode até gostar mais do que o outro, mas tem que haver sentimento, reciprocidade. Não apenas tolerância ou conformidade pela situação que se encontra.
Viver é sempre buscar a realização dos desejos e a felicidade de um modo geral. Sei que, às vezes não conseguiremos um sucesso pleno, 100% em todas as áreas, mas a simples procura por ela, já nos tornaremos felizes pelo simples fato de buscar.
Procurar a excelência nas atitudes como pessoa, profissional, amigo, filho, irmão e até mesmo cidadão requer mais do que conhecimento, pede muitas vezes, abstenção de um tempo prazeroso nesse primeiro momento, para que depois, quando, cultivarmos uma consciência mais apurada nos bens comuns, possamos usufruir conjuntamente de um mundo melhor.
Agora questiono: “Será que todos querem isso?” Quantos exemplos presenciamos no que tange “levar a melhor”, quer ser no profissional ou pessoal, prevalecendo somente o “bel prazer” e nada mais do que isso?
Presenciamos inúmeros casos de pessoas que usam as outras e cuidam dos bens materiais, esquecendo que “devemos cuidar das pessoas e usar esses bens!”
Muitas vezes acreditam que forjamos situações para apenas o beneficio próprio, ou até mesmo, autopromoção. Ter reconhecimento, ou até méritos, se não quisermos isso de uma forma de bem comum, para todos os envolvidos, podem esperar, o tiro sairá pela culatra.
Os três mosqueteiros já diziam: “um por todos e todos por um” e esse deve ser o lema de um modo geral em nossa vida. Almejando sempre o bem alheio, tanto dentro como fora da empresa.
Se, não tivermos essa necessidade, e também, não estivermos abertos para novos desafios e lutas, continuaremos inertes numa vida sem emoções e sem vitórias. E o pior: Sozinhos.

"Preste sempre atenção à voz do amor e dê, sempre, chance a você mesmo de sentir novas experiências sem receios" Autor Desconhecido

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

P´RA QUÊ????

O empresário e o Pescador...
Certa vez, um homem muito rico e atarefado foi a uma praia tirar férias, de acordo com a recomendação médica. O seu chalé alugado ficava a poucos metros da praia e, assim que chegou, resolveu descansar na areia.
Foi então que, ao se deitar em sua toalha de praia, avistou um homem simplório caminhando à beira mar.
Ficou ele curioso em saber o que aquele homem fazia e decidiu que iria observá-lo. E assim o fez.
Na manhã seguinte, acordou cedo e mais uma vez, sentado em sua toalha, observou o homem.
Este, sem se dar conta do seu vigia, saiu para o mar, com seu barquinho velho, e voltou, duas horas depois, com dois peixes. Entrou em sua casa e de lá só saiu para passear pela praia à tardezinha.
Essa rotina se repetiu por uma semana, sempre observada pelo alto executivo. O empresário resolveu ter uma palavrinha com o pescador:
- Com licença senhor – ele disse - mas posso falar com o senhor?
- Pois não seu moço.
- O senhor sabia que pode ganhar muito dinheiro com sua profissão?
- Como senhor? – quis saber o homem.
- Fácil! Primeiro você pega mais de dois peixes, vende-os na feira e consegue dinheiro.
- P´ra quê senhor?
- Para você comprar um barco maior! – exclamou o empresário.
- P´ra quê senhor?
- Para você pegar mais peixes e, conseqüentemente ganhar muito mais dinheiro.
- Volto a perguntar seu moço, p´ra quê.
- Para você, futuramente, montar a sua frota e se tornar um executivo de sucesso que nem eu.
Daí você pode tirar férias e vir descansar em um lugar paradisíaco como esse...
O matuto pensou por um instante e, em toda a sua sabedoria disse:
- Mas senhor, eu já faço isso pegando somente dois peixes!
É... essa é apenas pra reflexão...

sábado, 19 de setembro de 2009

A Colheita

A administração do tempo é questão de prioridades na nossa vida. Temos um enorme bem nas mãos, mas nem sempre sabemos como usá-lo para que nos traga benefícios. Investir nosso precioso tempo na capacitação, conhecimento, informação, dedicação ao nosso trabalho, é a melhor forma de obtermos um resultado diferente da grande maioria. Ou melhorar os recursos para a nossa caminhada.
Utilizar com qualidade o tempo faz com que, em momentos de dedicação e empenho, plantemos sementes de tudo o que queremos colher no futuro. Muitos acham desperdício participar de cursos, treinamentos, seminários, pois crêem que, como já foram “capacitados um dia”, não precisam mais.
Reciclar os conhecimentos é primordial, pois, teremos contato com tudo o que há de mais novo no mercado em nossa área de atuação e atualizaremos nossas informações. Mas quando devemos nos reciclar? Respondo em alto e bom tom: SEMPRE! E essa reciclagem deve partir de você e de mais ninguém. Nunca espere que a empresa venha a investir em workshops ou similares. Corra atrás do que você almeja e faça a sua parte. Quando convier, ela fará a dela.
Quando estamos convictos dos ideais e objetivos, não existe novela das oito ou filme no cinema que nos impeçam de ficar até altas horas estudando. O compromisso com o futuro é algo que firmamos hoje. Se você quer um resultado mediano, trabalhe medianamente oito horas por dia, de segunda a sexta feira chegue em casa, ligue a televisão, assista à novela da seis, das sete, e na hora do jornal, vá jantar e tomar banho e retorne para continuar com a novela das oito (que começa às nove!), depois mude de canal e procure programas que acompanham a mesma linha de raciocínio, se é que existe.
Com essa “vidinha” certamente você terá um futuro brilhante esperando seu benefício do antigo INSS, que não sei se sabem, significa: Isso Nunca Será Suficiente. Pois se vocês conhecem alguém que trabalhou a vida inteira e tem uma aposentadoria digna pelo INSS, e não necessita fazer uma complementação de renda, me apresente, pois quero conhecer a receita.
Mas se quiserem mudar a colheita de vocês, certamente terão que mudar a semente que estão jogando no solo. Quando empenhamos atrás das oportunidades de melhorar a nossa qualificação virá através de curso e de muita dedicação. Certamente sacrificaremos e nos privaremos de pequenas coisas em prol de outras bem maiores. Essa é a lei da compensação. Napoleon Hill diz muito em seus livros em fazer mais do que você é pago para fazer, pois receberá em breve muito mais por aquilo que faz.
Em nossa dedicação, empenho e trabalho com afinco, plantamos a árvore na qual em um futuro breve, deitaremos sob a sua copa e comeremos de seus frutos. Mas existe um tempo que devemos investir para cuidar dela para que cresça saudável e frondosa
Muitos não querem dedicar esse tempo e já querem deitar e comer, sem ter tido o menor trabalho. Quando essa árvore estiver grande e nós colhermos o seu fruto, ai sim, teremos a liberdade. Porém sem audácia para encarar o desafio de preparar e arar a terra, escolher a melhor semente e cuidar para que cresça sem pragas, nunca alcançaremos tal liberdade, quer ser ela financeira, econômica ou pessoal.
A compensação de nossos esforços virá em velocidade proporcional com que colocamos em prática, hoje, o planejamento da vida. De nada adianta programarmos uma viagem de trezentos quilômetros para três horas se dirigirmos o carro a sessenta quilômetros por hora. Dessa forma, nunca obteremos o nosso objetivo, nunca faremos uma grande transformação nem muito menos teremos uma melhor performance.

“A liberdade consiste em ser audaz”. Robert Frost

Faça a sua parte, Deus está fazendo a Dele..

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Como ser um GRANDE líder

Paixão por Vencer é um livro de Jack Welch, o legendário ex-CEO da GE. Não poderia me furtar da oportunidade de compartilhar com vocês, a reportagem que li sobre o livro a alguns anos atrás e por incrível que pareça encaixar exatamente nesse momento. E especificamente num capítulo deste livro, Jack trata exclusivamente sobre Liderança, lá encontramos oito regras para a boa liderança, de forma sucinta, ele expõe como se tornar um grande Líder.
Algumas considerações são importantes citar, pois a liderança requer mudanças tanto no comportamento quanto nas atitudes. O sucesso depende do crescimento de todos os envolvidos, não somente dizendo respeito ao crescimento pessoal do líder.
Paradoxos estão presentes plenamente dentro da liderança, e o maior deles é a questão do tempo. Devemos pensar no curto e no longo prazo, sabendo e tendo consciência que cada dia é um desafio e temos que dar o melhor cada dia.
Eis um resumo, extraído da Revista Exame de 27 de abril de 2005, para quem tiver o exemplar, as oito “regras” de Jack são:
1- Líderes são incansáveis no aperfeiçoamento da equipe. Para que o líder tenha sucesso, sua equipe tem que ser a melhor, unida por um espírito de vitória e com os melhores colaboradores. Constantemente o líder tem que avaliar, treinar e construir a autoconfiança, buscando o desenvolvimento diário da equipe. Elogiando-os constantemente.
2- Líderes fazem com que todos vivenciem a visão, devendo projetá-la e fazendo com que ela ganhe vida. Fazendo com que a equipe viva e respire a visão, reconhecendo todos os membros através de salário, bônus ou congratulações.
3- Líderes emitem energia positiva e otimismo. As vibrações, otimismos e atitudes positivas do líder devem ser contagiantes, fazendo com que a sua equipe reflita o líder. O combate ao negativismo dever ser constante, o líder deve exibir sempre atitudes energizantes e corajosas diante das dificuldades.
4- Líderes conquistam confiança com transparência, franqueza, reconhecimento de méritos e permanência dos pés no chão. Os liderados precisam estar cientes dos resultados. Ao se tornar líder, temos a responsabilidade de conseguir o máximo da equipe.
5- Líderes ousam tomar decisões impopulares. Eles são lideres para liderar, não para ganhar um concurso de popularidade dentro da organização. Lideres utilizar uma “ferramenta” importantíssima que é a intuição. Quando o seu sino interior toca, ou aquela voz sussurra alguma coisa, o líder ouve e segue seu intuito.
6- Líderes pressionam sua equipe em busca de ação. O líder é um questionador e sua tarefa é fazer todas as perguntas. Muitas vezes, ele tem que parecer a pessoa mais burra do mundo. Porém, somente questionar não é o suficiente, ele tem que fazer com que suas perguntas virem debates e provoquem e apareçam temas para ações.
7- Lideres incentivam a tomada de risco e o aprendizado. Os lideres dão o exemplo e sempre que podem, aceitam correr riscos e sabem que os erros não são fatais. Sabem que é normal fazer apostas ousadas e perder. Mas temos que saber que a lição sobre a perca tem que ser extraída. O líder não é a fonte de todo o conhecimento.
8- Líderes celebram. As comemorações criam um clima de reconhecimento e de energia positiva. Temos que imbuir o espírito igual ao de uma final de campeonato, na qual a equipe vencedora comemora, e muito, a sua vitória. Temos que, transformar em grandes feitos, os momentos de realização, pois sabemos que o trabalho está muito presente na vida de todos, por isso temos que explorá-los.

Sabemos que um líder nasce pronto ou é produzido, pois algumas habilidades fundamentais para o líder podem ser aprendidas. “Para a maioria, a liderança acontece um dia, quando você se torna chefe e as regras passam a serem outras. Antes, seu trabalho era você mesmo. A partir do momento em que você se torna um líder, são os outros”.
Prefiro, nesse momento, parar minha linha de raciocínio...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Simplesmente Atitude

Quem foi melhor jogador de futebol? Pelé ou Garrincha? Jogaram futebol juntos, foram campeões do mundo, mas o destino dos dois foi completamente diferente. Ambos tomaram atitudes diferentes diante de uma oportunidade ocasionalmente parecida
Pelé, considerado Atleta do Século, fatura milhões de dólares por ano em suas empresas e vendendo a sua imagem em comerciais, pois, como o Fantástico provou em uma reportagem a algum tempo, em Nova York, em menos de 20 segundos, mesmo disfarçado, Pelé foi reconhecido pelos norte-americanos. Garrincha, com seus dribles desconcertantes, futebol alegre e irreverente faleceu aos 46 anos praticamente na miséria.
O que diferenciou o destino dos dois? Simplesmente atitude. Garrincha tinha muito mais talento e na opinião da grande maioria jogava muito mais futebol que o Pelé. As atitudes de ambos foram totalmente diferentes e isso se refletiu no destino dos dois.
Nossas atitudes são fundamentadas basicamente em nossos objetivos. As metas do Pelé certamente são essas que ele está alcançando e as que ele ainda irá alcançar serão bem maiores do que essas única e exclusivamente por causa de suas atitudes. E Garrincha??? Não consigo nem descrever o estado deplorável que se encontra o túmulo dele.
Existem muitas oportunidades. Entretanto elas se encontram em momento de dificuldade e em muitas vezes podemos afirmar que os fins justificam os meios. Se chamassem todos para uma caminhada daqui para São Paulo a pé, quem iria comigo? Colocando assim acho que a minha ida seria sozinha.
Mas se dissesse a cada um que ao final da caminhada, lá em São Paulo, teriam um milhão de dólares, quem iria comigo? Acredito que a grande maioria. Mas o que mudou? O Esforço? A distância? A dedicação? NÃO, o que mudou foi o resultado, a recompensa. O que cada um vai ganhar no final. Mas infelizmente no decorrer desta caminhada muitos desistirão, muitos mudarão de opinião e muitos desviarão seu foco para outros lugares.
Pelé focou seu objetivo e hoje ganha milhões. Garrincha desviou-se e não conseguiu chegar onde queria, pois se desfocou. Na nossa vida, devemos manter o nosso foco e não desviarmos dele.
Inúmeras vezes as oportunidades nos são dadas e o que temos que fazer é agarrá-las com unhas e dentes. Fazer com que ela se transforme em algo que realmente nos dê prazer e realize os nossos objetivos. Porém a persistência é essencial. Pelé fez isso. Após não conseguir entrar em dois grandes clubes da capital paulista, não desistiu e foi até a Baixada Santista, fazer mais um teste no Santos, e foi onde ele conseguiu seus 5 títulos mundiais (02 com o Santos e 03 pela Seleção Brasileira).
Ele fez por merecer. Sabemos que treinava de quatro a cinco horas a mais que qualquer outro jogador do Santos. Dedicava-se mais e conseqüentemente estava mais preparado que os demais. Justifica ter sido considerado o Atleta do Século mais de 20 anos antes do século acabar.
As oportunidades estão ai. Vamos agarrá-las? Para nos sobressair, temos que treinar. Vamos treinar? Para vencer, mudar as nossas atitudes. Vamos mudá-las? Temos que ter um objetivo. Vamos traçá-lo?
Encerro com as palavras de Chico Xavier: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.

“No meio da dificuldade está a oportunidade”. Albert Einstein

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Homem que não se irritava


Em uma cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.
Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas.
Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido. Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar. Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião.
Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, que o homem gostava muito. A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa. Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa. Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o. Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha. Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para ver sua reação. Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse:
- O que o senhor deseja?

Ao que ele respondeu, naturalmente:
- A senhora não me serviu a sopa.
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o:
- Servi sim senhor! Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos... Todos pensaram que ele iria brigar... Suspense e silêncio total.

Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranqüilamente:
- A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!

MORAL DA ESTÓRIA
Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento em vez de reagir com irritação e impensadamente. O protagonista da nossa singela estória, não importava quem estava com a razão, e sim evitar as discussões desgastantes e improdutivas. Quem age assim sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça. Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se avolumam e se inflamam com o calor da discussão. Isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas acabam levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério... Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos ou encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.

"NÃO TE APRESSES EM IRAR-TE, PORQUE A IRA SE ABRIGA NO ÍNTIMO DOS INSENSATOS."

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O Pão com manteiga...

Recebi essa história por e-mail e não poderia me furtar da oportunidade de compartilhar com vocês.

"Conta a história que um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata.
A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida".Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: "Muito obrigado por este presente, meu amor... Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!"
Moral da história:
1. Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...
2. Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você...
3. Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça que ele se explique melhor.
4. Esse texto pode ser aplicado não só para relacionamento entre casais, mas também para pais/filhos, amigos e mesmo no trabalho.
5. Nunca deixem para amanhã, tudo de bom que possam fazer, hoje.
PS: Tão simples como um pão com manteiga!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

COBRA CRIADA

Não há obstáculo que cause dano maior às empresas do aquele funcionário tido com cobra, que não perde a oportunidade de destilar o seu veneno em prol de seus objetivos, passando por cima de quem quer que seja, vivendo em uma falsidade demasiada com todos à sua volta.
Esse peçonhento, que muitas vezes ocupa um cargo de confiança, ou até mesmo de liderança, usa desse “poder” que lhe foi conferido, para fazer com que o mundo gire ao seu redor e que as pessoas passem a ser, para ele, nada mais que objetos. Mesmo que seja preciso ludibriar todos a sua volta com informações distorcidas, inverdadeiras e infundamentadas.
Para se ter uma idéia, os valores mínimos necessários para a construção de uma carreira profissional sólida e constante como ética, moral, verdade, etc, não estão presentes em seu caráter. Somente há um cardápio de possibilidades para buscar a destruição da imagem de qualquer pessoa que venha a causar qualquer tipo de ameaça ao seu limitado e medíocre mundo.
Muitas dessas criaturas são reconhecidas pelo largo e forçado sorriso em seus lábios, sua extrema dedicação em saber da vida dos outros e em aproveitar os momentos de ausência de fulano e depor contra sua índole, sem que o assunto principal da conversa (leia-se fofoca) esteja presente para se defender.
Como ouvi uma vez, “conhece-se Pedro quando Pedro fala de João”. Porém, existem duas vertentes quando ouvimos coisas pelos corredores de nossa vida. Temos nossos amigos, que sempre nos alertam sobre essas cobras criadas que estão espalhadas por aí, e temos os próprios lobos disfarçados em pele de cordeiro, semeando a discórdia por onde quer que vá, independente de quem seja o alvo de seu veneno: colega, amigo, chefe, irmão ou marido.
Não está tão escondido que nunca possa ser descoberto. Pode-se passar um ano, dois, chegar a três ou quatro anos, que mais cedo ou mais tarde, tudo o que fizemos volta para nós. Sempre digo que o plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória, e não adianta reclamarmos se a justiça dos homens é falha, pois para quem acredita em Deus, sabe-se que a Divina pode ser tardia, mas nunca é falha.
Quando tivermos melhor a capacidade de distinguir e procurar extinguir de nossa vida essas criaturas rastejantes, conseguiremos uma qualidade de vida melhor, melhores dias, maiores vitórias e crescimento mútuo de todos que estão ao nosso redor.
Prefiro a tranqüilidade de sempre buscar fazer o bem não importando a quem, do que quando chegar em casa, ir para a cama, colocar a cabeça no travesseiro, refletir e ter aquela conversa com a consciência, deparar com mentiras, falsidades e maldades feitas no decorrer do dia aos meus próximos, sabendo que devemos amar o próximo como a nós mesmos.
Usando o famoso jargão de Boris Casoy: “É uma vergonha!”. É uma vergonha como essas pessoas conseguem dormir e ter uma consciência tranqüila, mesmo sabendo que vivem em um lamaçal de mentiras e sua vida é fundamentada em falsidade.
Sabemos que há perdão para tudo, sobre os nossos erros e pecados, teremos de Deus, o perdão. Mas o grande mal dos erros e pecados, são as conseqüências que levaremos para o resto de nossa vida. Pensem nisso, reflitam sobre tudo o que Jesus passou por cada um de nós...

domingo, 14 de junho de 2009

O Bambú Chinês

O BAMBU CHINÊS.

“Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente cinco anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo. Durante cinco anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. Então, a partir do quinto ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de vinte e cinco metros”.
Comparo essa história com a vida das pessoas de sucesso, aquelas que se dedicam “full time” na busca de seus objetivos e sonhos. Essas pessoas trabalham, empenham-se, persistem e têm paciência na procura da realização de seu objetivo, pois sabem que ele não se realizará de um dia para o outro, ou no próximo mês, mas sim nos próximo anos.
A história acima nos ensina a persistirmos e focarmos em nossas metas, sem termos medo do que nos venha a acontecer, porém devemos criar uma base sólida, um alicerce bem formado. As maiores árvores são aquelas que têm as raizes mais profundas. Não conheci ainda uma pessoa que se destaca em sua vida profissional que não se dedique dez, doze ou quatorze horas por dia ao trabalho, inteirando-se de todo o processo para o seu crescimento.
O Bambu Chinês tem outra característica fundamental, também presente nas grandes personalidades: apesar de seu imenso tamanho e de suas enormes fibras de sustentação, ele tem uma grande flexibilidade para que nas tempestades e ventanias que o tempo pode trazer, ele possa se curvar e chegar até o chão, independentemente de sua direção, não se rompendo ou quebrando-se.
Outra coisa que aprendemos é que a mudança de atitude, comportamento, pensamento, cultura e sensibilização serão sempre pertinentes na vida de quem quer fazer a diferença. Tenho presenciado grandes histórias onde, a partir do momento em que pessoas acreditam veemente que teriam a capacidade e a competência de ultrapassar seus obstáculos, eles já não mais existirão.
Dentre os nossos obstáculos, o maior deles é o medo. E somente temos medo quando não temos os pés bem alicerçados no chão. Vamos cultivar os três melhores “bons hábitos”, os 3 P´s que podemos ter: a Persistência, Prudência e a Paciência.
A persistência em estarmos sempre em linha reta, com nossos objetivos bem claros e definidos, nunca desistindo de alcançá-los, aconteça o que acontecer. Imagine que um foguete tenha como objetivo a lua, se no lançamento, ele se desviar 0,05 graus de sua rota, certamente passará longe de seu objetivo, que é a lua.
A prudência (não covardia) é vivermos de forma que todas as decisões que devemos tomar, não sejam decididas de forma precipitada, não tendo sabedoria para enxergarmos o melhor a ser feito. A calma, nas situações difíceis, é o melhor instrumento para seguirmos o melhor caminho.
Ter paciência, e não nos acomodarmos, é usarmos nossa inteligência para saber dar tempo ao tempo quando for necessário, ou seja, quando estivermos dentro do processo.
Temos que lembrar sempre que o sucesso é ser feliz e a essência da felicidade é não ter medo, usemos o bambu chinês como exemplo e busquemos mais persistência, prudência e paciência todo dia.
“Sonhe com aquilo que você quiser, vá para onde você queira ir, seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos”.
"A única coisa que devemos temer é o nosso próprio medo".
Franklin Delano Roosevelt

domingo, 7 de junho de 2009

Eu e Eu mesmo...

Por que às vezes é muito difícil para as pessoas entenderem que o mais importante na vida é estar bem consigo mesmo? Existe uma e somente uma pessoa que pode realmente fazer a diferença na minha vida: eu mesmo!
Tenho deparado com situações que me faz refletir sobre o que as pessoas buscam para si, o que elas realmente querem, e, como conduzem sua vida. È frustrante saber que muitos poderiam se tornar o mais feliz dos seres vivos, mas conseguem estragar sua vida com coisas pequenas.
Fico pensativo quanto ao poder que nos foi dado e a forma que muitas vezes damos maior valor às “bijuterias” do que aos inúmeros diamantes que estão presentes em cada dia de vida. Exemplo: conseguimos perder uma grande amizade por bate-boca sobre coisas pequenas como futebol. Mas como já é sabido, são coisas que, não se deve perder tempo discutindo.
Sabemos que não nos valorizamos ou não nos auto-valorizamos como deveríamos. Não nos colocamos em primeiro lugar. Não fazemos aquilo que queremos e sempre condicionamos a nossa felicidade a estar ao lado de alguém, quer seja amigos, namorada ou colegas de trabalho.
Estamos totalmente errados quanto a isso! Os grandes erros da minha vida foram causados por acreditar nessa mentira e me colocar no último lugar de importância. Sempre me dando nota zero e querendo fazer o que a outra pessoa queria.
Aprendi que o que levamos da vida é a vida que levamos e que ninguém poderá me fazer infeliz sem o meu próprio consentimento. Quantas conseqüências carreguei em minha vida por fazer daquele momento uma grande doação me anulando totalmente!
Não obstante do que entendo por felicidade, está o que primo que é o prazer em realizar e fazer dentro do meu dia a dia. É mais fácil falarmos do que colocarmos em prática. Porém é mais difícil para as pessoas entenderem os “por quês” de manter o mais tranqüilo possível os minutos da vida.
Ninguém precisa saber tudo que acontece em minha vida nem muito menos opinar sobre a mesma, querendo fazer com que tomemos a decisão que na visão da outra pessoal é a mais correta a ser tomada. A única pessoa que realmente sabe e compreende as minhas vontades sou eu. Da mesma forma quando nos referimos a outras pessoas.
Vejo-me muitas vezes como um estranho dentro da sociedade por acreditar e viver uma vida, digamos anormal se comparada a outras pessoas. Não me importo nem um pouco pelas palavras que usam para tentarem definir o que passa na minha mente.
Muitas vezes quando questionado sobre isso ou aquilo, sempre busco ser sucinto e direto. Inúmeras coisas não me dizem respeito e outras tantas, não acrescentam sequer uma gota de água em meu oceano.
Sei que é preferível e mais edificante, um final de semana, na companhia de livros e afazeres domésticos do que muitas “diversões e baladas” no qual gastamos nossos tempo e dinheiro com entretenimentos às vezes fúteis.
Seria muita pretensão minha querer mudar o mundo e as pessoas, mas tento, como diz Gandhi, temos que ser a mudança que quero ver no mundo.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Luz, Câmera, AÇÃO!!"

Quem nunca ouviu isso: “Luz, câmera, Ação!”? O mais famoso jargão do cinema tem uma grande lição a nos dar. E falaremos sobre ela hoje, de uma forma clara e o mais objetiva possível.
Um belo dia de verão, em um imenso lago azul, com inúmeras vitória-régias espalhadas por toda aquela imensidão celeste, haviam três sapinho em cima de uma delas. Conversa vai, conversa vem, e de repente um dos sapinhos decidiu pular de cima da planta para nadar. Questiono a vocês leitores, quantos sapinhos ficaram?
A todos que conto essa estória, e pergunto, sempre obtenho a mesma resposta: “Ficaram dois sapinhos”. Sorrio e digo: “Erraram! Ficaram três sapinhos”. Estarrecidos questionam: “Por que?”. Digo a eles: “Ficaram três sapinhos por que um apenas decidiu pular”.
Tomar decisões é a parte mais fácil de todo o processo. O difícil é implantar as decisões. Agir, fazer, “colocar a mão na massa”. Ficamos presos muitas vezes em uma zona de conforto, pois estamos tão acostumados com o que temos, que a mudança que essa decisão possa nos trazer, nos deixam receosos em agir.
Na nossa vida, temos sim que abrir mão de coisas menores em prol de coisas maiores. Mas existe um tempo para isso. E não podemos perdê-lo. Não podemos decidir pular da vitória-regia e só decidir.
Quando falei em “Luz, câmera, ação” foi justamente para ilustrar que primeiro, depois de decisão, todo o cenário tem que estar pronto para agirmos. Esse cenário pode parecer singelo ou até mesmo precisando ser melhorado, mas precisamos agir. Ou consertamos o que está errado, continuando no erro, ou agimos buscando no nosso novo norte e deixamos com que os capacitados consertem esse erro.
Saber o que tem que ser feito, como fazer, ter as pessoas para fazê-lo, enfim, tudo praticamente pronto, faltando apenas a ação, não adianta absolutamente nada. É literalmente “dar tiro no pé”.
Por mais que queiramos colocar em prática as nossas decisões, esbarramos no medo. Medo de deixar algo, medo de não conseguirmos o que queremos, medo de não sermos capazes de conseguirmos, medo de não ser tudo aquilo, medo de estarmos perdendo algo, enfim, muitos medos.
Para agirmos temos que querer fazer. Nós não conseguimos “chupar cana e assoviar”. Se estamos fazendo duas coisas ao mesmo tempo, pode ter certeza total de que uma das duas não está sendo feita direito, ou as duas não estão.
Quantas vezes deixamos de fazer uma coisa melhor, maior, que nos dá mais retorno, por que estamos preocupados com uma coisinha, um “trabalhinho”, ou até mesmo refazendo um trabalho mal feito. Temos que agir, não podemos perder tempo, entre saber o que tem que ser feito e em fazer.
Temos que tomar alguns sustos para acordarmos, pararmos de sonhar com algo utópico e ir para a realidade. Sempre disse que temos que ter prazer no que fazer, gostar de nosso trabalho, pois assim seremos muito mais produtivos.
Entretanto se estamos estagnados tentando algo que realmente não é a nossa praia, estaremos unicamente perdendo tempo, saúde e dinheiro. E essas são as três piores coisas para se perder. Sem contar outros prejuízos que vem de carona, como família, amigos, objetivos, amor, etc.
Queremos muitas vezes tirar água de pedra, mesmo sabendo que é impossível. E ficamos tentando, tentando e essa água nunca sai. Temos que levantar a cabeça, olhar para aquilo que realmente queremos e agarrar com unhas e dentes. Não podemos ficar no “agora vai”, tendo certeza que as nossas virtudes e qualidades não são condizentes para que ele vá.

“Quem quer faz, quem não quer, manda!”

Fiquem com Deus sempre!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A necessidade do ócio!

Vivemos em uma sociedade onde a palavra de ordem é trabalho. Esquecemo-nos que a grande essência da educação é ensinar para a vida. Ensinar para que possamos ter qualidade em nossa vida.
Domenico de Masi vem propagando mundialmente o “poder criativo do ócio”, ou seja, ter mais tempo para pensar, refletir, criar e ter idéias. Estamos em um momento, numa transição na qual é necessário que valorizemos mais o nosso precioso tempo. De Masi afirma que “devemos educar um sétimo para o trabalho e seis sétimos para o ócio, em função do ócio, porque o ócio é os seis sétimos da vida, é a essência da vida”. Apesar de dedicarmos dez, doze ou quatorze horas por dia ao nosso trabalho temos que buscar nele condições para usufruir o que está além do mesmo, isto é, o ócio.
As empresas modernas entenderam que o importante não é o tempo de cada colaborador, e sim as idéias e o que ele produz intelectualmente. Já existem empresas onde é possível “pegar” um cineminha, ir a uma exposição ou até sair para um encontro amoroso no meio do horário de trabalho. Elas vêem a relação ideal de trabalho onde não se permite somente o ganho de dinheiro, mas fundamentalmente a satisfação das necessidades como introspecção, amizade, amor, diversão, beleza e convivência.
A grande maioria enxerga que o trabalho é tudo na vida, e estão redondamente enganadas. Pois esqueceram que existem outros valores de maior importância como o estudo para produzir saber, diversão para produzir alegria, sexo para produzir prazer e assim por diante.
Acredito que quanto mais usufruirmos nosso tempo livre, melhor será o nosso desenvolvimento em qualquer área de nossa vida, pois teremos condições para analisar e refletir serenamente sobre os mais diversos assuntos e tomar decisões necessárias.
Temos que nos conscientizarmos sobre o nosso tempo, de como não podemos desperdiçá-lo nem armazená-lo. O que desejamos quanto ao nosso tempo é a busca pela qualidade em cada minuto vivido. Conquistar a cada dia uma grande vitória, colhendo em nosso ócio os frutos de nosso trabalho.
Com isso, forma-se uma nova identidade onde as pessoas estão mais “linkadas” no como se desfrutar o tempo livre (ócio) do que na capacidade de trabalhar, pois é através de novas idéias que inovaremos o nosso trabalho.
Muitas pessoas falam em mudanças, fazer uma reviravolta em sua vida e na sociedade, mas nunca tiveram tempo para pensar em quais mudanças e como fazê-las. Gandhi já dizia “que devemos ser a mudança que queremos ver no mundo” mas muitos querem ver somente a mudança e não colocam a mão na massa para realizá-la.
As idéias de Domenico De Masi solidificam dentro do ócio as grandes idéias para que melhoremos o mundo, para que o transformemos em algo realmente diferente, algo grande. Não podemos ficar de braços cruzados esperando as coisas caírem do céu. Temos que ter grandes e boas idéias mas também temos que ter grande força para fazer as coisas acontecerem.

“As boas idéias só aparecem quando há tempo para pensar”. Domenico de Masi

segunda-feira, 20 de abril de 2009

PLANEJAMENTO

Não existe uma palavra tão importante em nossa vida como planejamento. Para atingirmos nossos objetivos, temos que planejar. Saber onde queremos chegar e o que faremos para conseguir, é de fundamental importância para a nossa vida.
Devemos planejar desde a forma com que vamos gastar o nosso dinheiro como também as formas que vamos ganhá-lo. O principal planejamento que devemos fazer é o do nosso tempo. Podemos recuperar o nosso grande amor, dinheiro, carro, casa, viagem, enfim, quase tudo, menos tempo.
Sabemos que se ficarmos ao léu, e não arquitetarmos bem a nossa estratégia, tudo vai para por água abaixo. Temos que ter um plano, mas devemos ser flexíveis com ele. Temos que, no decorrer, reavaliar e se for preciso, adaptar ou até mesmo fazer algumas pequenas alterações.
Vamos aprender com quem em pouco mais de cinqüenta anos, construiu um país destruído pela guerra e o transformou em uma mega potência mundial. Para os japoneses, planejamento é essencial. Eles gastam 80% do tempo planejando e 20% executando. Obtendo assim uma maior margem de acerto, pois ao planejarem, conseguem prever tudo o que pode ocasionalmente dar errado.
E nós, brasileiros? Pelo que presencio, a grande maioria faz o contrário, planejam 20% e ficam 80% “batendo a cabeça” para ver se conseguem fazer o que tem que ser feito da forma certa. Formulam a teoria na experiência e erros da prática.
Podemos ilustrar nosso planejamento na construção de uma casa. Ela tem que ter suas etapas, tem que ter inicio, meio e fim. Primeiro fazemos a planta, de que forma ela vai ser. Qual é o custo previsto para a execução da obra. Quanto tempo gastaremos para concluí-la.
Na construção, dependendo do tamanho da casa, temos que fazer uma base, uma fundação que suporte e agüente toda a estrutura que virá por cima. As paredes têm que ser construídas tijolo a tijolo, não podemos nos descuidar sob risco de fazermos uma parede torta. Como em cada etapa da construção, a vida que queremos ter tem que ser igual. Não podemos começar uma casa comprando primeiro as telhas.
Profissionalmente não é diferente. Cada desafio, cada empreendimento tem que ser minuciosamente planejado para não cometermos erros. As maiores empresas são as mais rápidas e as que melhor planejam. Desde uma campanha de marketing até a estratégia de venda tem que passar por uma organização de passos, para que nenhum seja dado em falso.
Nossa carreira profissional está ligada ao nosso objetivo e esse só pode ser alcançado se traçá-lo correta e detalhadamente. Temos que saber onde queremos chegar e do que estaremos dispostos a abrir mão para tê-lo. Ás vezes, decisões para nossas metas fazem com que sejamos instigados a deixar pequenas coisas em prol de maiores.
Não posso falar em planejamento, sem mencionar a importância da preparação. Abraham Lincoln, dizia que “se tivesse seis horas para cortar uma árvore, ficaria quatro horas amolando o machado”. O preparo, estar pronto para executar o trabalho, é tão ou mais necessário que a tarefa propriamente dita.
Devemos, enfim, planejar e não esquecermos de nos prepararmos para o nosso plano. Sabemos que fatos inesperados podem fazer com que mudemos, ou melhor dizendo, adequemos o rumo. Existe um limite, e quando chegamos nesse limite, tenho certeza que podemos ir um pouco mais. E assim sucessivamente.
O sucesso está para os preparados. Organizar a caminhada, traçar o percurso é a melhor forma de preparação. Acredito que todos nós somos pessoas de sucesso, basta querermos.

“Quero melhorar em tudo. Sempre”. Ayrton Senna

Para Deus . não existe impossível.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Você é uma cenoura, um ovo ou pó de café?

As adversidades de nossa vida aparecem todos os dias para que possamos superá-las. Mas como lidarmos com elas? Nós a transformamos ou ela nos transforma? Reflitamos sobre isso de uma forma sucinta. Sempre queixam conosco de todas as coisas da vida e como essas coisas andam difíceis. Sabemos que para obtermos vitória sempre haverá luta e não será fácil vencê-la.
Façamos a seguinte analogia, imaginemos um fogão com três panelas cheias de água fervendo. E em cada uma delas colocaremos cenouras, em outra, ovos e na última, café. E deixemos por cerca de vinte minutos. Ao desligarmos encontraremos o seguinte: cenouras e ovos cozidos e o café preparado para degustar.
Cada produto colocado nas panelas sofreu a mesma adversidade, isso é, a água fervendo, mas cada um reagira de uma forma diferente. A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, amolecera e se tornara frágil. Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior. Mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior tornou-se mais rígido. O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.
Pergunto: Qual deles é você? Quando a adversidade bate a sua porta, como você reage? Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade murcha e se torna frágil, perdendo sua força? É como o ovo, que começa com um coração/ espírito maleável, mas depois de alguma privação se torna difícil e duro? Sua casca parece a mesma, mas você fica mais amargo e obstinado, com o coração e o espírito inflexíveis? Ou será que você é como o pó de café? Ele muda a água fervente, a coisa que está trazendo a dor, para conseguir o máximo de seu sabor, a 100 graus centígrados. Quanto mais quente estiver a água, mais gostoso se torna o café. Se você é como o pó de café, quando as coisas se tornam piores, você se torna melhor e faz com que as coisas em torno de você também se tornem melhores.
Na nossa vida estamos passando pela água fervente todos os dias de nossa vida. Temos uma adversidade atrás da outra. Um problema encima do outro e assim por diante. Como tem sido a nossa reação, ou melhor, a nossa pró-ação. Temos reagido ou proagido antes que as situações tentem de uma forma geral mudar-nos?
Não adianta de nada escondermos atrás de uma personalidade forte, firme e inflexível, pois quando tudo começar a esquentar nos transformamos em um ser mole e frágil? Nem tão pouco ter uma casca na qual todo o interior se modifica e aparentemente nada acontece? Tomemos a decisão certa, vamos interagir com o nosso meio e mudá-lo. Fazer com que o proveito seja tirado ao máximo de tudo que vem como adversidade. Pois sabemos que não adianta de nada nos camuflarmos em algo que não somos ou de uma certa forma não estamos contentes de seremos.
As adversidades são sinais de alerta para mudamos. Esses alertas soam para que possamos viver todas as coisas simples e básicas da vida, pois são elas que realmente significam felicidade. Sabemos que a felicidade não é feita de coisas complicadas. Sabemos também que não é algo para covarde, pois temos que deixarmos de ser medíocres e aceitar os desafios e correr os riscos pelos nossos objetivos e metas.
Então, Você é uma cenoura, um ovo ou o café?

"Tolo é aquele que naufragou seus navios duas vezes e continua culpando o mar." Publilius Syrus (século I a.C.), escritor latino