terça-feira, 19 de maio de 2009

Luz, Câmera, AÇÃO!!"

Quem nunca ouviu isso: “Luz, câmera, Ação!”? O mais famoso jargão do cinema tem uma grande lição a nos dar. E falaremos sobre ela hoje, de uma forma clara e o mais objetiva possível.
Um belo dia de verão, em um imenso lago azul, com inúmeras vitória-régias espalhadas por toda aquela imensidão celeste, haviam três sapinho em cima de uma delas. Conversa vai, conversa vem, e de repente um dos sapinhos decidiu pular de cima da planta para nadar. Questiono a vocês leitores, quantos sapinhos ficaram?
A todos que conto essa estória, e pergunto, sempre obtenho a mesma resposta: “Ficaram dois sapinhos”. Sorrio e digo: “Erraram! Ficaram três sapinhos”. Estarrecidos questionam: “Por que?”. Digo a eles: “Ficaram três sapinhos por que um apenas decidiu pular”.
Tomar decisões é a parte mais fácil de todo o processo. O difícil é implantar as decisões. Agir, fazer, “colocar a mão na massa”. Ficamos presos muitas vezes em uma zona de conforto, pois estamos tão acostumados com o que temos, que a mudança que essa decisão possa nos trazer, nos deixam receosos em agir.
Na nossa vida, temos sim que abrir mão de coisas menores em prol de coisas maiores. Mas existe um tempo para isso. E não podemos perdê-lo. Não podemos decidir pular da vitória-regia e só decidir.
Quando falei em “Luz, câmera, ação” foi justamente para ilustrar que primeiro, depois de decisão, todo o cenário tem que estar pronto para agirmos. Esse cenário pode parecer singelo ou até mesmo precisando ser melhorado, mas precisamos agir. Ou consertamos o que está errado, continuando no erro, ou agimos buscando no nosso novo norte e deixamos com que os capacitados consertem esse erro.
Saber o que tem que ser feito, como fazer, ter as pessoas para fazê-lo, enfim, tudo praticamente pronto, faltando apenas a ação, não adianta absolutamente nada. É literalmente “dar tiro no pé”.
Por mais que queiramos colocar em prática as nossas decisões, esbarramos no medo. Medo de deixar algo, medo de não conseguirmos o que queremos, medo de não sermos capazes de conseguirmos, medo de não ser tudo aquilo, medo de estarmos perdendo algo, enfim, muitos medos.
Para agirmos temos que querer fazer. Nós não conseguimos “chupar cana e assoviar”. Se estamos fazendo duas coisas ao mesmo tempo, pode ter certeza total de que uma das duas não está sendo feita direito, ou as duas não estão.
Quantas vezes deixamos de fazer uma coisa melhor, maior, que nos dá mais retorno, por que estamos preocupados com uma coisinha, um “trabalhinho”, ou até mesmo refazendo um trabalho mal feito. Temos que agir, não podemos perder tempo, entre saber o que tem que ser feito e em fazer.
Temos que tomar alguns sustos para acordarmos, pararmos de sonhar com algo utópico e ir para a realidade. Sempre disse que temos que ter prazer no que fazer, gostar de nosso trabalho, pois assim seremos muito mais produtivos.
Entretanto se estamos estagnados tentando algo que realmente não é a nossa praia, estaremos unicamente perdendo tempo, saúde e dinheiro. E essas são as três piores coisas para se perder. Sem contar outros prejuízos que vem de carona, como família, amigos, objetivos, amor, etc.
Queremos muitas vezes tirar água de pedra, mesmo sabendo que é impossível. E ficamos tentando, tentando e essa água nunca sai. Temos que levantar a cabeça, olhar para aquilo que realmente queremos e agarrar com unhas e dentes. Não podemos ficar no “agora vai”, tendo certeza que as nossas virtudes e qualidades não são condizentes para que ele vá.

“Quem quer faz, quem não quer, manda!”

Fiquem com Deus sempre!

Nenhum comentário: