terça-feira, 12 de agosto de 2008

Juízos de Valor

O grande obstáculo para o crescimento, quer ele seja profissional, pessoal ou espiritual, é o de aprender a ver tudo de maneira nova. É conseguirmos enxergar as pessoas e suas respectivas atitudes e atos sem a rotulação preconcebida ou “pré-conceituosa” que na maioria das vezes, temos.
Vivemos um dia após o outro. Sabemos que hoje é o dia mais importante e mais especial. Contudo as experiências do passado fazem com que a visão do presente e do futuro seja distorcida de forma prejudicial a nós. Inúmeros paradigmas estão impregnados em nossa ideologia e nos nossos conceitos, fazendo com que discriminações sejam condicionadas, pois não nos desprendemos “disso” ou “daquilo”.
Fala-se em crise desde que tenho consciência de minha vida. Mas exponho que em muitos anos, várias pessoas prosperaram e tantas outras literalmente quebraram por causa dessa crise. Esperam que a solução do problema venha do presidente da república, do governador ou do prefeito, acreditam que sempre a culpa é de alguém. Mas esquecem que a crise está dentro de cada um de nós e que o grande problema está em nossa mente, naquilo que cremos e queremos.
Tudo está envolvido fielmente àquilo que pensamos e cremos. E a partir disso, temos que mudar as nossas atitudes e posturas perante qualquer situação, retirando qualquer tipo de rotulação que possa existir, para que possamos vislumbrar de maneira diferente tudo que nos cerca. Assim feito, a melhora será notória e conseqüente em nossa vida.
Nos encontramos em constante evolução. A cada dia, surgem tecnologias inovadoras e que nos deixam abismados com tais avanços. Os celulares cada vez menores, com inúmeros recursos outrora jamais imaginados, contudo, se compararmos a evolução dos telefones móveis com a de nossos conceitos, veremos que estamos muito aquém de onde deveríamos estar.
Um fato é verídico dentre todos os outros, se não ficarmos abertos a novos conceitos, maneiras novas de pensar, crescer, de nos planejar e organizar, assimilando-os e evoluindo-nos, chegaremos a um ponto tão crítico que será similar ao de morrermos.
Não obstante a forma com que queremos nossa vida, temos aquilo que chamamos de “juízo de valor”, ou seja, tudo aquilo que temos de conhecimento (bom ou ruim) de determinado assunto ou de determinada pessoa, é a idéia preconcebida que colocamos à realidade. É a forma com que vemos o mundo e os que nos cercam. É tudo aquilo que rotula e já está pré-estabelecido em nossas mentes, advindos de informações que recebemos no decorrer de nossa história, fazendo com que criemos um juízo de valor sobre determinado fato, pessoa ou situação.
Poderíamos exemplificar com inúmeros jargões alguns “juízos de valor” que já ouvimos milhões de vezes. Mas o que é primordial aqui é falarmos de como a mente trabalha e quais serão as maneiras de mudarmos, obtendo assim pensamentos renovados e flexíveis, no quais abrirão as portas para a criatividade.
Os juízos de valor são conhecidos no linguajar cotidiano como atitudes, convicções, tendências, valores, suposições, preconceitos, julgamentos, idéias preconcebidas, estereótipos ou ideologias. Nós sabemos que os juízos de valor são as nossas referências e os pontos de apoio. São fundamentais para a nossa vida e sem eles não haveria uma avaliação sensata ou inteligente de nossa parte.
O primeiro passo que devemos dar é excluirmos as conclusões rotineiras a que estamos acostumados. Depois teremos que conscientemente avaliar o quanto os juízos de valor têm condicionado nossa vivência através da experiência já vivida ou conhecida. Conseguiremos buscar, assim, visões alternativas antes de tomar qualquer atitude, de acordo com a situação que estamos vivendo.

“A verdadeira mágica da descoberta não está em buscar novas paisagens, mas em ver com novos olhos”. (Marcel Proust)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

08 / 08 / 08 - Que tanto 8 !!!

Mais um dia especial, não somente pela numerologia da data, mas também por tudo o que se passa nesse dia.

Hoje o recado é rápido, entretanto com grande importancia.

Muitas vezes, acreditamos em informações fidedignas, porém nem sempre verdadeiras. Parece até um paradoxo, por isso temos que usar de nossos poderes para entender e tomarmos a melhor decisão.

Deixo aqui somente uma mensagem com poucas palavras, mas que para mim, tem grande signigficado.

Sucesso e muitas felicidades.

"Faça Valer a Pena!" Jack Dalson

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

"Muito Cacique p’ra pouco índio"

Acredito que a grande maioria de nós já brincamos em nossa infância de cabo de Guerra. Para os que não se lembram ou ainda não brincaram, era aquela brincadeira na qual duas equipes, ligadas por uma corda, ficavam medindo forças entre si até ultrapassarem determinado ponto, ou na pior das hipóteses, quando era feita entre uma poça de barro, conseguisse puxar a outra equipe para dentro do barro. Então era conhecida a equipe vencedora.
Na vida corporativa, temos situações similares. São, muitas vezes, dois extremos, duas linhas de pensamentos que ficam “disputando entre o que deve ser feito com o que se acha que tem que ser feito”.
Sabemos que o ouro do milênio se chama “conhecimento” e quem o detêm em maior quantidade e qualidade, alcançará seus objetivos mais tranqüilamente.
Nessa disputa de cabo de guerra (leia-se também empresarial) prevalece, nem sempre, quem tem a razão, a forma correta de se fazer, mas quase sempre, quem tem o poder, a “força”. Às vezes, a falta de humildade e paciência dos “donos” para ouvirem o que seus subalternos têm a dizer, detona totalmente o prazer com que esses tem por sua atividade, haja visto que, também, podem estar jogando fora o que seria a “salvação da lavoura”. Mesmo porque, cada problema surgido é uma maneira de se criar um processo envolvendo todos na busca da solução, criando assim o que chamamos de aprendizado coletivo (vitória!).
Alguns fatores são primordiais para o sucesso em qualquer empreendimento: Imagem, confiança e credibilidade. Entretanto é impossível tê-los se não estiverem totalmente atrelados ao respeito. Temos que tê-lo junto aos nossos colegas de trabalho, parceiros, conveniados e, sobretudo sobre os clientes que compram o nosso produto ou serviço.
O respeito (mais imagem, confiança e credibilidade) vai se perdendo quando mudamos a forma com que expomos nossas idéias para algo agressivo, fechando nossos ouvidos para sugestões e críticas, pregando uma coisa e fazendo outra, chegando ao patamar, da noite para o dia, de “donos da razão” sem mesmo tê-la.
Imaginemos uma situação: se cada membro da equipe X do cabo de guerra resolver por conta própria canalizar suas forças para determinada direção? Teremos cada um disputando forças entre si e não com a equipe adversária. Após poucos segundos, essa equipe já terá perdido a disputa.
Agora vamos mudar a linha de raciocínio. Vamos imaginar que ao invés de duas pontas nessa corda, tivéssemos três pontas? Conseguiram ver a bagunça? É como, por exemplo, tivermos dentro de uma empresa três linhas de pensamento completamente discrepantes: Os que deliram de como fazer; os que sabem o que tem que ser feito e os que querem que continue “assim mesmo”.
Assim podemos diagnosticar essa empresa como um lugar com conhecimento, vontade, porém sem foco. É como se tivesse muito cacique p’ra pouco índio ou muito cacique com pouco cacife (entenda aqui how-know, liderança, planejamento, estratégia e foco).
Dentro desse emaranhado de necessidades vem a vontade suprema de buscarmos mais conhecimento, no que tange não só a função que ocupamos, mas as outras que estão direta e indiretamente ligadas a ela. E como se, no futebol, apesar de craque no meio de campo, tivéssemos que ser ótimo zagueiro e atacante. Ou em uma empresa tornamos simplesmente: multi-função.
Dentre todos os jargões que já ouvi, tem um que ilustra claramente esse desejo de saber mais: “cobra que não arrasta a barriga, não come sapo”. Mas muitas vezes pisam no rabo dessa cobra, impedindo com que essa corra atrás de seu sapinho.
Naquela brincadeira de infância uma lição básica nos é passada: temos que ter união. Sabemos que união faz a força, porém teremos que ter objetivos comuns e claro, tendo também que compartilhar os empecilhos rotineiros que impedem a obtenção de resultados aos membros de nossa equipe para que eles nos ajudem na solução do problema. Porém, como sempre nas empresas, por melhores que sejam as idéias e sugestões dos colaboradores, a decisão de implementação é totalmente de seus donos.
Por isso que temos que nos inteirarmos de qual é o objetivo de cada um dentro da equipe (inclusive dos donos) para sabermos se é o mesmo da empresa: Sucesso.
Mas de nada adianta iludirmos com esperanças direcionadas por propostas sugeridas por terceiros sabendo que a nossa mudança é uma porta que se abre por dentro. E não tem o menor valor preocuparmos em melhorarmos a realidade de pessoas que gostamos, se as mesmas não estão com a mínima vontade de mudança e estão totalmente desfocadas.

“O pior cego é aquele que não quer enxergar.” Anônimo

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Dividir para Multiplicar.

Longa é a distância que separa o visionário dos “normais”. Muitas são às vezes que temos que dividir para multiplicar. Dividir nossos conhecimentos, nosso tempo e nossos objetivos para que possamos unir forças para crescer. Se não tivermos a autoconfiança, não conseguiremos.
Ouviu uma vez em uma palestra que conhecimento de nada adianta se estiver parado dentro do cérebro, sem que coloquemos isso em prática. Se não distribuirmos isso a outras pessoas. Sabemos que quanto mais ensinarmos, mais aprenderemos.
Citemos aqui um singelo exemplo: Imaginemos que um jornalista descobre um furo, se ele imediatamente não publicar isso, e não contar para todo mundo, mais cedo ou mais tarde outro jornalista saberá dessa informação, a publicará e ficará com o mérito. Muitas vezes cometemos o erro de que segurando as informações inerentes a qualquer coisa, “teremos” o poder nas mãos. Entretanto, sabemos que isso é totalmente errôneo.
A interação com todos que estão ao nosso redor, trocando idéias, informações, contando casos e experiência faz com que todos cresçam conjuntamente.
Entretanto muitas pessoas ainda crêem que quando delegamos ou passamos o bastão para outra pessoa, podem não fazer o que queremos. Mas quando acompanhamos de perto, pedindo posições do andamento do solicitado, não tem como obter falhas.
Ainda que possa haver rumores que se você passar os seus conhecimentos a outrem, esse tente depois “puxar o seu tapete” e ficar no seu lugar, mas se você for competente, líder e eficaz, isso será simplesmente balela. Quando fazemos acontecer, nada pode nos segurar (nem ninguém!).
Raramente quando estamos centrados e focados no que realmente queremos, nesse momento já conseguimos algo muito especial, viver feliz. Podemos nesse momento também, dividir essa felicidade com todos que nos rodeiam, voltando no que já dissemos, que é dividir, compartilhar.
Amplamente tenho falando com muitos sobre a importância de dividirmos o que Deus nos deu de graça, como a empatia, felicidade, confiança, cooperação e persistência. Sabemos que dividindo o que temos, com certeza, receberemos muito mais do que aquilo que demos.
Comparando cada pessoa, sabemos que seus problemas e dúvidas têm dimensões diferentes. Mas o que não podemos é estagnarmos dentro de nossa vida. Ficarmos parados, como vegetais, sem escrever a nossa história. Temos que passar por esse caminho, fazendo a diferença onde passamos, com as pessoas que conhecemos e lugares que freqüentamos.
Sempre digo que não podemos perder o que mais temos de valioso, o tempo. E ele passa, e passa rápido como estamos percebemos. Exemplos: já faz mais de dez anos que Senna morreu, que ganhamos o Tetra, e assim por diante, e nem parece que foi há tanto tempo.
Diante disso, o que temos feito de sensato e coeso em nossa vida? Temos realmente dado o real valor no que temos recebido nela? Ou estamos apenas guardando o que temos que por obrigação dividir?
Reflitam sobre isso. Vamos quebrar alguns paradigmas e fazer com que mudemos a cultura e a filosofia de vida das pessoas que estão do nosso lado.
É muito fácil falar... Porém quando tratamos de valores, conceitos e ideologias, a mudança não é fácil. Mesmo porque mudança é uma porta que se abre por dentro.

"Autoconfiança é o primeiro segredo do sucesso.” Ralph Waldo Emerson

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Tranquilidade.

Muitos são os objetivos em nossa vida, mas nenhum se compara com a tranqüilidade. Tê-la é, no meu ponto de vista, o ápice das conquistas.
Sentir paz quando se chega ao trabalho, ou em casa, ou em uma festa, ou em qualquer lugar é simplesmente esplêndido. Não há sensação comparável, nem mesmo é possível descrever com requintes de detalhes tal emoção.
Entretanto a grande maioria se perde por não estarem tranqüilos, às vezes ficam, mas não permanecem, pois como não somos onipresentes não conseguimos estar em vários lugares e tomar conta de várias coisas ao mesmo tempo.
Se não delegarmos e confiarmos nas pessoas que nos rodeiam, acreditando que essas são capazes de assumirem o nosso papel em algumas ausências, ficaremos, por exemplo, em casa com a cabeça inteiramente no nosso trabalho. Não obstante é a recíproca, quando não temos confiança em uma relação sentimental, quando estivermos distante, perguntaremos sempre: “o que será que está fazendo?”
Ter tranqüilidade atrelada à confiabilidade nas tarefas que delegamos, sabendo que capacitamos e essas pessoas estão qualificadas para a realização do que se pede, é de fundamental importância em qualquer área de nossa vida.
Não devemos apenas pedir, mas também acompanhar o desenvolvimento do que se quer, pois a vitória será obtida em conjunto não isoladamente por um ou outro.
Tenho convicção que tranqüilidade está de mãos dadas com a felicidade. Não se consegue ser feliz se não estiver tranqüilo ou vice-versa. Contudo, acreditam que a felicidade é algo que se alcança com o externo, estando equivocados aqueles que atrelam esse “estado especial” com emoções que se encontram dentro de si mesmo.
Muitos crêem precisar ou esperam ter inúmeros acontecimentos para dizer: “Sou feliz e estou realizado”. Esses “coitados” morrerão e não compreenderão a tamanha bobagem que colocaram como ideologia.
Quando se está tranqüilo tudo acontece quando se menos espera. É a oportunidade de fazer algo grande dentro da empresa. É o tão esperado flerte na saída de sábado à noite. É a surpresa vinda de um amigo. É o elogio por um gesto tão pequeno que fazemos.
Mesmo que demoremos a cultivar dentro de nós essa tranqüilidade, imediatamente teremos que correr para que o nosso tempo não passe, sem termos curtido o gostinho de viver isso. Tendo a cabeça tranqüila para galgar novos horizontes.
Objetivarmos com tranqüilidade tudo que almejamos, certamente teremos um resultado muito mais interessante, deliciando de uma vida muito mais feliz.
Agora, de nada adiante apenas “passarmos” um ar tranqüilo, se quando colocamos nossa cabeça no travesseiro, não conseguirmos dormir, preocupados com coisas que ainda não aconteceram e quiçá, nem saberemos se acontecerão.
Manter aparências se transformará em uma bomba relógio com um “timer” programado. Mais cedo ou mais tarde, explodirão coisas tipo estresse, depressão, baixa resistência, insônia e inúmeros outros males que acabarão com que temos de melhor, nossa capacidade física e mental.
Tudo isso ser resume no que sempre digo: estarmos em primeiro lugar. Desejando cada dia mais ser feliz, deixando de lado a inércia que muitas vezes nos encontramos.

“Deus pôs a eternidade em você para que receba, sempre, os resultados do que planta, sinta paz com o que fez, colha os benefícios das experiências e seja tão feliz quanto luta por ser”. Anônimo

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Será?????

Quando falamos de medo e os males que ele causa ao nosso futuro, nos referimos de uma forma generalizada, pois cada um conhece suas próprias forças. Saber usá-las é fundamental, para que diante de nossas fraquezas, elas sempre apareçam.
Ficamos cada vez mais fracos quando nos sentimos inseguros diante de alguns acontecimentos. Não nos preocupamos em arriscar na concretização de nossos projetos. É muito difícil sair de onde temos uma “garantia” e irmos para algo “duvidoso”, mesmo quando existam todos os indícios de que tudo dará certo.
Fazer com que a nossa vida tenha grandes reviravoltas é fácil, porém, o mais assustador, colocando assim, é o receio das conseqüências que podem acontecer, sejam boas ou não. Mas, como fomos criados a sempre pensar que tudo pode dar errado, achamos que as conseqüências sempre serão ruins.
Profissionalmente falando, trocar de emprego, buscar um novo desafio ou empreendimento, é muitas vezes “descartado”, quando sentimos aquele “friozinho” na barriga e pensamos: “Será que vai dar certo?” Na grande maioria das vezes, isso só vem a nos tirar uma grande oportunidade de crescimento e conquista.
Crescimento, visto de uma forma onde, a cada dia, ou melhor, quando maior o período de permanência dentro da empresa, maiores serão as responsabilidades atribuídas ao colaborador de acordo com o empenho na sua função ou funções que desenvolva. Com isso, se encontrará apto até mesmo a substituição dos diretores para gerir a empresa, num dado momento, quando isso se fizer necessário.
Porém, muitos confundem dedicação com “puxasaquismo” ou outro termo que expresse aquele funcionário que fala “amém” a tudo que seus superiores falam e não se arriscam na exposição de seus pontos de vista ou sugestões a quaisquer projetos a ele apresentados, pois acha que não pode ser contra as idéias vindas do seu digníssimo “chefe”.
Devemos sim, nos dedicarmos aos nossos projetos, independente de qual área seja, mas procurando concretizá-los de forma legal e fidedigna a nossa filosofia e ideologia. Entretanto para a realização desses projetos, teremos que arriscar, pois somente assim, cresceremos.
De nada valeria, se, mesmo arriscando e crescendo, não saboreássemos a conquista, o prazer e o ápice que é obter o sucesso. Ver na conquista todos os obstáculos transpostos, dificuldades superadas e uma recordação de momentos nos quais nós mesmos afirmamos que não daria mais para continuar.
O gosto da conquista, da superação, instiga-nos a sempre querer buscar o melhor para as pessoas que nos rodeiam, querendo sempre fazer o bem, usando nossas experiências em prol do crescimento alheio. Mas muitas vezes, os de pequenos valores preferem olhar as pessoas por cima, esquecendo que somente devemos olhar uma pessoa dessa forma quando estamos dispostos a ajudá-la a se levantar.
Convivemos com inúmeras e significativas pessoas que até iniciam um processo para arriscar e se encontrar com uma grande oportunidade. Tudo começa a acontecer muito bem em suas vidas, da forma que elas similarmente sonharam. Então, uma pequena insegurança vai tomando conta do “pedaço”, o medo do incerto vai vindo de encontro com a suposta realização e quando menos se espera, essas pessoas se acomodam, recuam e encontram uma bela e “verdadeira” desculpa para tudo que não consegue fazer.
Devemos agir dia a dia com mais coragem, sendo essa com responsabilidade e zelo, é claro! Nossos passos têm que ser firmes e nossas decisões pertinentes aos nossos desejos. Nunca deveremos colocar desculpas na nossa falta de empenho, coragem ou até mesmo determinação quanto aos nossos ideais.
"Arriscar-se é perder o pé por algum tempo. Não se arriscar é perder a vida..." (Soren Kiekegaard)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Decida-se: é preciso arriscar

É impossível viver de uma forma harmoniosa sem cometer erros. Deparamos com situações em nosso dia a dia que é preferível contradizer a máxima que diz que “não devemos trocar o certo pelo duvidoso”. Digo-lhes que é muito melhor encararmos um dilema do que estagnarmos com a certeza.
Não existe nada melhor que um “porto seguro” em nossas vidas. Um lugar onde podemos usufruir de muita segurança. Mas, veementemente acomodamos com essa “estabilidade” e não procuramos uma vida melhor, não somente pessoal, mas principalmente profissionalmente.
A cada dia, fica mais claro para mim, a inconstância geral que emana de dentro da grande maioria. Inconstância essa que afeta diretamente seu crescimento. Buscam constantemente uma oportunidade, seja ela qual for, mas quando a vida, ou melhor, Deus, lhe dá, o que acontece? Ela passa como alguém que desfila em uma passarela e por estarem “seguros” ficam com o que crêem ser o “melhor” e mais uma grande troca por um caminho engrandecedor simplesmente passa.
Tudo bem, que já ouvi na vida que “tudo passa, tudo passará...”, mas deixar a possibilidade de guinar sua vida ou fazer algo que seja realmente edificante é deixar de viver e passar por ela. Já disse que em nossa vida, escrevemos uma história, basta apenas resolvermos se teremos um livreto qualquer, ou um best-seller.
Podemos viver tudo e qualquer coisa em nossas vidas, fazer e deixar com que tudo aconteça conforme decisões tomadas a cada hora, minuto e segundo do dia. Temos opções quanto a termos ou não sucesso, sermos ou não felizes, alcançarmos ou não objetivos, cabe apenas seguirmos o caminho que melhor nos convier. Entretanto nessas “bifurcações” encontramos com toda a certeza do mundo um caminho que é bem melhor que o outro e o retorno muitas vezes é um pouco demorado.
Em nossas vidas muitas oportunidades nos são dadas e sempre quando começamos nossa caminhada elas se repetem, dado-nos uma segunda, terceira e quarta nova chance de viver o melhor para nós. Se algo está ocorrendo de insucesso, infelicidade e estagnação, avalie meticulosamente quais são as decisões que estão sendo tomadas, e as retifique na primeira vez que puder.
Conhecimento de si mesmo é a grande arma contra as encruzilhadas da vida. A clareza de seus objetivos e desejos é fundamental quando tomamos uma decisão. “Se você não sabe para onde vai, qualquer direção serve”. Não adiante os capítulos de sua vida, viva-os em uma ordem cronológica natural, o primeiro, depois o segundo e assim sucessivamente, mas faça questão de dar um título bem interessante a eles, pois o seu biógrafo irá precisar.
Não esquentem muito a cabeça também com a grande platéia que veio ao mundo só para contemplar e ter inveja do sucesso alheio. Lembre-se que não se cobiça o que é feio, não se deseja o que é ruim e nem se quer o que é prejudicial. Se estiverem de “olho gordo” em você, algo que você está tendo, eles estão morrendo de vontade de ter, e se você tem, com certeza teve coragem de trocar o certo pelo duvidoso.
Creiam que nada acontece por acaso, e que as grandes oportunidades de nossas vidas nos são dadas por que fazemos por merecer, e todos almejamos tê-las. Mas não basta apenas merecê-las, temos que enxergá-las e agarrá-las com unhas e dentes e transformar nossos dias em perfeitas conquistas.
Reflitam sobre as oportunidades, não se esquecendo que ela “anda” de mãos dadas com o preparo, perspicácia e desejo de vencer.
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“Viver é desenhar sem borracha.” Millor Fernandes

sábado, 26 de julho de 2008

Olho por dente.


É incrível como tudo que é negativo, improdutivo e que não edifica é muito mais facilmente assimilado pela grande maioria do que as virtudes e qualidades. É muito melhor, no prisma dos sem visão, condicionar tudo que acontece ou se tem para fazer, a uma recompensa ou gratificação.
Tudo hoje em dia é vinculado sempre ao negativo, aos defeitos. Se você tem muitas qualidades, e apresenta uma imperfeição, certamente essa irá ressaltar-se sobre todas as suas perfeições. Sem contar que, como sabemos, a língua mata. Histórias vêm e histórias vão.
Presenciamos como é muito mais fácil retribuir as ações ruins com ações ruins. O “toma lá dá cá” e “bateu-levou” são regras de convivência para muitas pessoas que saem atropelando, causando o mal às pessoas, pagando na mesma moeda, pois isso já virou praxe, meio de vida dentro da sociedade.
Temos que mudar essa forma de vida dando o exemplo de como é melhor viver fazendo o bem ao próximo. Cuidando para que o convívio seja sempre positivo e edificante.
Dentro de nossas empresas encontramos muitos que só têm um motivo para permanecer dentro delas oito horas por dia: fazer algo que é parecido com um trabalho e que no final do mês ele possa receber um dinheiro por não ficar dentro de casa.
Trocam a oportunidade de crescimento dentro da empresa por um livro qualquer, matam seu tempo com fofocas e preferem a estagnação ao desenvolvimento. Poderiam aproveitar o mais precioso bem que temos, o tempo, de uma forma que no final do dia não tenham como resultado um quase nada.
Sempre buscam desculpas e justificativas em atitudes que a empresa decide para o bem geral, para fundamentarem suas teorias de rebeldia dentro da empresa. Se acreditarem que aquilo está prejudicando o seu trabalho, como a decisão de economia de energia, iniciam um processo de reclamação e indignação dos que se sentem afetados. Qual é a reação deles? Tentam fazer algo que prejudique a empresa e crêem que isso irá de alguma forma causar dano à mesma. Pelo contrário, quando pensam assim, os únicos prejudicados são os próprios.
Decidir adotar uma política de “boa vizinhança”, tratando nosso próximo da mesma forma que gostaríamos que nos tratassem, é a primeira regra para modificarmos a nossa vida.
Viver dando exemplos, servindo e nos doando para a realização de sonhos, são peças fundamentais na montagem do quebra-cabeça que se chama felicidade, sucesso. Temos que trocar as oportunidades de dar um tapa em um momento para dar um beijo, um abraço. Coloquemos encanto, magia, onde o que cotidianamente encontramos, é mesmice, é tristeza.
Vamos parar de perder tempo em nossa vida com bobagens, com brigas e desavenças. Procuremos tornar cada minuto de nossa hora em sessenta segundos de felicidade, de sucesso e de crescimento.
Ás vezes é muito mais cômodo “chutar o pau da barraca”, quebrar tudo, defronte a uma situação delicada do que ter o grande coração de resolver da melhor forma, fazendo o bem. Sabemos que esse termo “fazer o bem” tem sido pouco usado e vivido nos dias de hoje. Vamos, primeiro, abrir a porta da transformação, que só se abre por dentro, e começar a viver e demonstrar como é bem melhor conviver com mais respeito, carinho, delicadeza e dedicação fazendo o bem ao próximo.

“De tanto olho por olho e dente por dente, a humanidade ficará cega e desdentada”.
(Mahatma Gandhi)
Que Deus abençoe a todos nós!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

A Felicidade Realista

Não poderia me furtar da oportunidade de compartilhar com vocês esse texto do renomado autor Mário Quintana enviado por e-mail.

"A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor?
Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando.
Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a.
Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade."


Temos que tornar tudo em nossa vida mais simples, assim conseguiremos viver melhor com mais qualidade de vida e conseqüentemente seremos mais felizes.

O Sucesso é ser feliz.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Os Desagradáveis

Como as pessoas se tornam desagradáveis quando abrem a boca para falar coisas negativas e isso esgota a minha paciência. Como conseguem somente olhar para o que pode acontecer de errado e esquecem do que podem obter. Nunca canalizam seus pensamentos para o lado positivo.
É sempre mais fácil criticar ou achar que isso não dará certo, do que se imbuir do espírito dos vencedores. Que já comemoram a vitória antes mesmo dela acontecer. De nossa boca saem palavras que, pela força do hábito, desmoronam toda a credibilidade dos esforços e das perspectivas implementadas no que foi planejado e está sendo executado.
Presenciam-se mais cargas desmotivadoras no nosso dia a dia, quando sugerimos alguma idéia, fazemos algum plano ou até mesmo almejamos empreitadas maiores. Ouvir que isso não vai acontecer, que não conseguiremos ou que não se tem capacidade para tal, é como saborear samba no Rio de Janeiro em pleno carnaval todo lugar tem!
Na própria Bíblia se faz alusão ao poder de vida ou de morte que temos na língua. Boatos e fofocas acabam com a vida de uma pessoa, ou de uma empresa. E aquele ouvir dizer que... ronda todo e qualquer bate papo com mais de duas pessoas é onde mais encontramos.
Mórbidas, é como classifico aqueles que preferem os piores assuntos, como as tragédias, mortes, fofocas e a vida alheia. Essas pessoas optam pelo pior, descartando a possibilidade de conhecer o melhor da vida: Felicidade.
Muitas vezes somos alvos de flechas que nos acertam de todos os lados, desde o nosso líder quando de nossos familiares, fazendo com que minem (ou tentam minar), toda a estrutura do nosso projeto de vida.
Temos que nos vacinar, e se necessário até evitar certos tipos de companhias, para que não sejamos contaminados com essa epidemia de negativismo e da tão eterna crise.
Sai direita, entra esquerda e a crise continua da mesma forma para os mórbidos. Eles ainda não descobriram que a crise está dentro deles. E se não mudar sua crença, sempre ficará estático.
Nossas palavras fazem uma diferença imensa na nossa vida e na dos que nos rodeiam! Podemos viver felizes ou triste, basta optarmos.
Sabemos que tudo que falamos causa uma enorme influência em nossos ouvintes. Na pior das hipóteses, gerará criticas em discordância do ponto de vista do interlocutor.
É muito desagradável chegar em nosso ambiente de trabalho, ou em qualquer outro lugar, super animados com o que vamos fazer e ouvirmos asneiras e bobagens mil. Fico literalmente p. da vida.
Agora, a grande lição que aprendi foi que: depende de mim! Tudo nessa vida depende da forma que aceito ou ouço tudo que é despejado nos meus ouvidos. Aquela tecla que existe nos computadores chamada delete tem que existir também em nós.
Os péssimos exemplos do passado têm apenas que nos ensinar como não fazer. E com isso, mudarmos a nossa trajetória. E o nosso futuro, pois o presente nos pertence.
Mas o que mais me deixa de queixo caído é que os desagradáveis sabem de tudo isso, ou até um pouco mais, e mesmo assim preferem permanecer no lamaçal da inércia.

"O presente é sempre determinado pelo passado, mas nós estamos livres para determinar o futuro." Chester Fischer

Deus sabe de tudo!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Um Pouco de Loucura

O ambiente de trabalho tem se tornado cada vez mais pesado e estressante. Vivemos com constantes cobranças e metas a cumprir, fazendo com que ele tenda a se tornar pesado e negativo. Há muitas pessoas que ainda trabalham arcaicamente e se desgastam quando algo inovador e que foge de seus “conceitos” trabalhistas lhe é proposto para seu próprio desenvolvimento pessoal, achando que sempre o “seu” interesse vem primeiro que o da empresa.
Para que esse local de trabalho não fique insuportável, podemos fazer um diferencial importante. Quando chegamos com um sorriso no rosto, felicidade estampada na cara e uma motivação inexplicável, os “carrancudos”, digamos assim, pensam: “Ou ele pirou de vez ou está chegando à loucura”.
Certamente esse “louco” terá um dia muito mais proveitoso, pois, tudo que ele fizer será realizado com muito mais prazer por que se encontra de bem com a vida. Qualquer problema ele verá como crescimento, crise como oportunidade e assim por diante, e o seu bel prazer está na sensação de que o desenvolvimento da empresa tem participação direta de seu trabalho, de suas ações, postura/comportamento e de seu comprometimento.
Com essas ações positivas, nosso “louco”, consegue ocupar cada vez mais um espaço referencial, começa a ser o que entende as depressões, o que dá incentivo e força nas soluções dos problemas e assim vai contagiando o astral e mudando o clima da empresa, buscando sempre resolver, ou melhor, descascar qualquer abacaxi que lhe é dado, pois sabe que em seu interior tem uma fruta saborosa e muito doce.
Estarreço perante pessoas que com um simples e feliz “boa tarde” me olham com cara de “onde esse “doido” pensa que está?” Preferem se colocar em um casulo, fazer o arroz com feijão em seu trabalho, pensando sem alegria e entusiasmo. Sabemos que qualquer trabalho pode ser realizado dessa forma mas com bom humor e motivação é feito com muito mais satisfação melhores resultados.
Toda pessoa que consegue manter seu nível de motivação acima da média é um sério candidato a conhecer a grande felicidade que é ter sucesso; É sair da grande multidão que vive naquele marasmo negativo reclamando e buscando desculpas para as suas frustrações, comuns na vida.
Temos inúmeros casos de como ser feliz faz a diferença em tornar o ambiente de trabalho agradável. Chegar em nosso escritório saltitante de contentamento, contagiando todas as pessoas em nossa volta arrancando sorrisos, transformando o clima de trabalho em algo gostoso de conviver, também é ser profissional.
Bem, basta procurarmos e encontrarmos dentro de nós a motivação. Temos duas opções, ou continuamos inertes, acomodados e na indiferença, ou decidimos que podemos ser felizes a partir do momento em que mudamos nossas atitudes e começamos a ver a vida de forma leve e linda de se viver, colocando em cada dia os motivos pelos quais queremos lutar, revolucionando nosso trabalho com atitudes e ações positivas, entusiastas e inigualáveis. Mas tudo isso tem que partir de uma só pessoa, VOCÊ.
Façamos um teste, vá trabalhar a partir amanhã com uma “produção extra” no visual, sinta-se bem e transmita isso aos seus colegas de trabalho, faça a diferença nas saudações e nos apertos de mão. No final de cada dia reflita sobre o retorno de cada uma das pessoas que você encontrou, e veja se não foi muito melhor.
"Ninguém poderá te fazer infeliz sem o seu próprio consentimento”.
Autor Anônimo