Li essa semana um artigo que me deixou intrigado. Judith Mair, uma publicitária alemã está disseminando uma proposta que vem de encontro com todos os grandes gurus de RH. Em seu livro Chega de Oba-Oba, ela quer banir a apologia do riso, do bom humor e de diversões no ambiente de trabalho.
Rigor, disciplina e nada de prazer no trabalho são as bases dessa escritora. Mair acredita que com os seus funcionários dedicando suas horas de trabalho unicamente ao trabalho, teriam mais tempo depois do expediente, evitando assim a conhecida jornada flexível ou até mesmo horas extras. Assim melhoraria a qualidade de vida de seus funcionários, fazendo sua empresa prosperar.
São revolucionárias as diretrizes de nossa amiga alemã. Mas se analisarmos friamente e nos questionarmos: será que ela tem razão? Será que ser refletirmos sobre alguma de suas regras, não daremos razão à “Guardiã da banalidade” (?).
Ela prega em sua agência que “Somos colegas de trabalho, e não amigos. Por isso, e-mails e conversas pessoais não devem tomar mais de cinco minutos”. Tenho questionando muito os relacionamentos dentro das empresas. Acredito que o excesso de liberdade, ou até mesmo um grau elevado de amizade entre empresários e colaboradores cria um clima em que as vidas profissionais e pessoais praticamente se fundem. Será que com este relacionamento tão “íntimo” quando precisarmos cobrar alguma meta ou postura, todos os envolvidos terão maturidade para separar os dois lados????
Outra máxima é a seguinte: “A vida particular de cada um, não nos interessa. Da mesma forma, desaconselham-se conversas sobre o trabalho fora do escritório”. Será que é realmente saudável sairmos de nosso ambiente de trabalho e irmos para o nosso “happy hour” e ainda continuarmos falando de trabalho? Ou, como alguns gurus afirmam: que são em ambientes de descontração que muitas vezes boas idéias e soluções aparecem. Quem tem razão????
“Ninguém aqui precisa ser agradável. O mau humor é tolerado, desde que não interfira no desempenho”. O mau humor de um colaborador pode ser tolerável quando esse não prejudicar o andamento do trabalho? Trabalhar com pessoas bem humoradas faz com que nosso rendimento aumente, ou que gastemos mais tempo com conversas ou algo do tipo?
Se criarmos um vínculo afetivo e pessoal com a empresa, isso pode trazer bons ou maus resultados? Como será quando tivermos que demitir um funcionário que transformou a empresa em parte de sua identidade pessoal?
Outro ponto que Judith pega pesado é quanto ao trabalho em equipe. Ela acredita que “o espírito de equipe leva os funcionários a pensar que outra pessoa fará o trabalho no lugar deles”. Sabemos bem que um grupo bem articulado agiliza e muito os processos de uma empresa e não deixa espaço para que ninguém se livre de suas funções. Mas todos sabemos que a criatividade é algo solitário e que quando temos rotinas de trabalho muito bem controladas por funcionários individualmente, dificilmente é necessário distribuir os afazeres em uma equipe. Mais uma polêmica!
E pra encerrarmos, segundo ela, em síntese, “Os chefes mandam, e ponto final”. Sem essa de líderes coercitivos que distribuem ordens como se estivesse jogando cartas de baralho e exigem obediência imediata. Entretanto conseguem instaurar um clima negativo adotando uma postura totalmente ríspida. Sabe-se que é muito difícil obter espaço para uma postura coercitiva na prática. Enfim, para resumirmos, Judith Mair idealiza: “Na nossa agência, a motivação dos empregados é saber que, depois do expediente, eles estarão livres para aproveitar a própria vida sem se preocupar com o trabalho”. E ai??? O que acham????
Rigor, disciplina e nada de prazer no trabalho são as bases dessa escritora. Mair acredita que com os seus funcionários dedicando suas horas de trabalho unicamente ao trabalho, teriam mais tempo depois do expediente, evitando assim a conhecida jornada flexível ou até mesmo horas extras. Assim melhoraria a qualidade de vida de seus funcionários, fazendo sua empresa prosperar.
São revolucionárias as diretrizes de nossa amiga alemã. Mas se analisarmos friamente e nos questionarmos: será que ela tem razão? Será que ser refletirmos sobre alguma de suas regras, não daremos razão à “Guardiã da banalidade” (?).
Ela prega em sua agência que “Somos colegas de trabalho, e não amigos. Por isso, e-mails e conversas pessoais não devem tomar mais de cinco minutos”. Tenho questionando muito os relacionamentos dentro das empresas. Acredito que o excesso de liberdade, ou até mesmo um grau elevado de amizade entre empresários e colaboradores cria um clima em que as vidas profissionais e pessoais praticamente se fundem. Será que com este relacionamento tão “íntimo” quando precisarmos cobrar alguma meta ou postura, todos os envolvidos terão maturidade para separar os dois lados????
Outra máxima é a seguinte: “A vida particular de cada um, não nos interessa. Da mesma forma, desaconselham-se conversas sobre o trabalho fora do escritório”. Será que é realmente saudável sairmos de nosso ambiente de trabalho e irmos para o nosso “happy hour” e ainda continuarmos falando de trabalho? Ou, como alguns gurus afirmam: que são em ambientes de descontração que muitas vezes boas idéias e soluções aparecem. Quem tem razão????
“Ninguém aqui precisa ser agradável. O mau humor é tolerado, desde que não interfira no desempenho”. O mau humor de um colaborador pode ser tolerável quando esse não prejudicar o andamento do trabalho? Trabalhar com pessoas bem humoradas faz com que nosso rendimento aumente, ou que gastemos mais tempo com conversas ou algo do tipo?
Se criarmos um vínculo afetivo e pessoal com a empresa, isso pode trazer bons ou maus resultados? Como será quando tivermos que demitir um funcionário que transformou a empresa em parte de sua identidade pessoal?
Outro ponto que Judith pega pesado é quanto ao trabalho em equipe. Ela acredita que “o espírito de equipe leva os funcionários a pensar que outra pessoa fará o trabalho no lugar deles”. Sabemos bem que um grupo bem articulado agiliza e muito os processos de uma empresa e não deixa espaço para que ninguém se livre de suas funções. Mas todos sabemos que a criatividade é algo solitário e que quando temos rotinas de trabalho muito bem controladas por funcionários individualmente, dificilmente é necessário distribuir os afazeres em uma equipe. Mais uma polêmica!
E pra encerrarmos, segundo ela, em síntese, “Os chefes mandam, e ponto final”. Sem essa de líderes coercitivos que distribuem ordens como se estivesse jogando cartas de baralho e exigem obediência imediata. Entretanto conseguem instaurar um clima negativo adotando uma postura totalmente ríspida. Sabe-se que é muito difícil obter espaço para uma postura coercitiva na prática. Enfim, para resumirmos, Judith Mair idealiza: “Na nossa agência, a motivação dos empregados é saber que, depois do expediente, eles estarão livres para aproveitar a própria vida sem se preocupar com o trabalho”. E ai??? O que acham????
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