terça-feira, 12 de agosto de 2008

Juízos de Valor

O grande obstáculo para o crescimento, quer ele seja profissional, pessoal ou espiritual, é o de aprender a ver tudo de maneira nova. É conseguirmos enxergar as pessoas e suas respectivas atitudes e atos sem a rotulação preconcebida ou “pré-conceituosa” que na maioria das vezes, temos.
Vivemos um dia após o outro. Sabemos que hoje é o dia mais importante e mais especial. Contudo as experiências do passado fazem com que a visão do presente e do futuro seja distorcida de forma prejudicial a nós. Inúmeros paradigmas estão impregnados em nossa ideologia e nos nossos conceitos, fazendo com que discriminações sejam condicionadas, pois não nos desprendemos “disso” ou “daquilo”.
Fala-se em crise desde que tenho consciência de minha vida. Mas exponho que em muitos anos, várias pessoas prosperaram e tantas outras literalmente quebraram por causa dessa crise. Esperam que a solução do problema venha do presidente da república, do governador ou do prefeito, acreditam que sempre a culpa é de alguém. Mas esquecem que a crise está dentro de cada um de nós e que o grande problema está em nossa mente, naquilo que cremos e queremos.
Tudo está envolvido fielmente àquilo que pensamos e cremos. E a partir disso, temos que mudar as nossas atitudes e posturas perante qualquer situação, retirando qualquer tipo de rotulação que possa existir, para que possamos vislumbrar de maneira diferente tudo que nos cerca. Assim feito, a melhora será notória e conseqüente em nossa vida.
Nos encontramos em constante evolução. A cada dia, surgem tecnologias inovadoras e que nos deixam abismados com tais avanços. Os celulares cada vez menores, com inúmeros recursos outrora jamais imaginados, contudo, se compararmos a evolução dos telefones móveis com a de nossos conceitos, veremos que estamos muito aquém de onde deveríamos estar.
Um fato é verídico dentre todos os outros, se não ficarmos abertos a novos conceitos, maneiras novas de pensar, crescer, de nos planejar e organizar, assimilando-os e evoluindo-nos, chegaremos a um ponto tão crítico que será similar ao de morrermos.
Não obstante a forma com que queremos nossa vida, temos aquilo que chamamos de “juízo de valor”, ou seja, tudo aquilo que temos de conhecimento (bom ou ruim) de determinado assunto ou de determinada pessoa, é a idéia preconcebida que colocamos à realidade. É a forma com que vemos o mundo e os que nos cercam. É tudo aquilo que rotula e já está pré-estabelecido em nossas mentes, advindos de informações que recebemos no decorrer de nossa história, fazendo com que criemos um juízo de valor sobre determinado fato, pessoa ou situação.
Poderíamos exemplificar com inúmeros jargões alguns “juízos de valor” que já ouvimos milhões de vezes. Mas o que é primordial aqui é falarmos de como a mente trabalha e quais serão as maneiras de mudarmos, obtendo assim pensamentos renovados e flexíveis, no quais abrirão as portas para a criatividade.
Os juízos de valor são conhecidos no linguajar cotidiano como atitudes, convicções, tendências, valores, suposições, preconceitos, julgamentos, idéias preconcebidas, estereótipos ou ideologias. Nós sabemos que os juízos de valor são as nossas referências e os pontos de apoio. São fundamentais para a nossa vida e sem eles não haveria uma avaliação sensata ou inteligente de nossa parte.
O primeiro passo que devemos dar é excluirmos as conclusões rotineiras a que estamos acostumados. Depois teremos que conscientemente avaliar o quanto os juízos de valor têm condicionado nossa vivência através da experiência já vivida ou conhecida. Conseguiremos buscar, assim, visões alternativas antes de tomar qualquer atitude, de acordo com a situação que estamos vivendo.

“A verdadeira mágica da descoberta não está em buscar novas paisagens, mas em ver com novos olhos”. (Marcel Proust)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

08 / 08 / 08 - Que tanto 8 !!!

Mais um dia especial, não somente pela numerologia da data, mas também por tudo o que se passa nesse dia.

Hoje o recado é rápido, entretanto com grande importancia.

Muitas vezes, acreditamos em informações fidedignas, porém nem sempre verdadeiras. Parece até um paradoxo, por isso temos que usar de nossos poderes para entender e tomarmos a melhor decisão.

Deixo aqui somente uma mensagem com poucas palavras, mas que para mim, tem grande signigficado.

Sucesso e muitas felicidades.

"Faça Valer a Pena!" Jack Dalson

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

"Muito Cacique p’ra pouco índio"

Acredito que a grande maioria de nós já brincamos em nossa infância de cabo de Guerra. Para os que não se lembram ou ainda não brincaram, era aquela brincadeira na qual duas equipes, ligadas por uma corda, ficavam medindo forças entre si até ultrapassarem determinado ponto, ou na pior das hipóteses, quando era feita entre uma poça de barro, conseguisse puxar a outra equipe para dentro do barro. Então era conhecida a equipe vencedora.
Na vida corporativa, temos situações similares. São, muitas vezes, dois extremos, duas linhas de pensamentos que ficam “disputando entre o que deve ser feito com o que se acha que tem que ser feito”.
Sabemos que o ouro do milênio se chama “conhecimento” e quem o detêm em maior quantidade e qualidade, alcançará seus objetivos mais tranqüilamente.
Nessa disputa de cabo de guerra (leia-se também empresarial) prevalece, nem sempre, quem tem a razão, a forma correta de se fazer, mas quase sempre, quem tem o poder, a “força”. Às vezes, a falta de humildade e paciência dos “donos” para ouvirem o que seus subalternos têm a dizer, detona totalmente o prazer com que esses tem por sua atividade, haja visto que, também, podem estar jogando fora o que seria a “salvação da lavoura”. Mesmo porque, cada problema surgido é uma maneira de se criar um processo envolvendo todos na busca da solução, criando assim o que chamamos de aprendizado coletivo (vitória!).
Alguns fatores são primordiais para o sucesso em qualquer empreendimento: Imagem, confiança e credibilidade. Entretanto é impossível tê-los se não estiverem totalmente atrelados ao respeito. Temos que tê-lo junto aos nossos colegas de trabalho, parceiros, conveniados e, sobretudo sobre os clientes que compram o nosso produto ou serviço.
O respeito (mais imagem, confiança e credibilidade) vai se perdendo quando mudamos a forma com que expomos nossas idéias para algo agressivo, fechando nossos ouvidos para sugestões e críticas, pregando uma coisa e fazendo outra, chegando ao patamar, da noite para o dia, de “donos da razão” sem mesmo tê-la.
Imaginemos uma situação: se cada membro da equipe X do cabo de guerra resolver por conta própria canalizar suas forças para determinada direção? Teremos cada um disputando forças entre si e não com a equipe adversária. Após poucos segundos, essa equipe já terá perdido a disputa.
Agora vamos mudar a linha de raciocínio. Vamos imaginar que ao invés de duas pontas nessa corda, tivéssemos três pontas? Conseguiram ver a bagunça? É como, por exemplo, tivermos dentro de uma empresa três linhas de pensamento completamente discrepantes: Os que deliram de como fazer; os que sabem o que tem que ser feito e os que querem que continue “assim mesmo”.
Assim podemos diagnosticar essa empresa como um lugar com conhecimento, vontade, porém sem foco. É como se tivesse muito cacique p’ra pouco índio ou muito cacique com pouco cacife (entenda aqui how-know, liderança, planejamento, estratégia e foco).
Dentro desse emaranhado de necessidades vem a vontade suprema de buscarmos mais conhecimento, no que tange não só a função que ocupamos, mas as outras que estão direta e indiretamente ligadas a ela. E como se, no futebol, apesar de craque no meio de campo, tivéssemos que ser ótimo zagueiro e atacante. Ou em uma empresa tornamos simplesmente: multi-função.
Dentre todos os jargões que já ouvi, tem um que ilustra claramente esse desejo de saber mais: “cobra que não arrasta a barriga, não come sapo”. Mas muitas vezes pisam no rabo dessa cobra, impedindo com que essa corra atrás de seu sapinho.
Naquela brincadeira de infância uma lição básica nos é passada: temos que ter união. Sabemos que união faz a força, porém teremos que ter objetivos comuns e claro, tendo também que compartilhar os empecilhos rotineiros que impedem a obtenção de resultados aos membros de nossa equipe para que eles nos ajudem na solução do problema. Porém, como sempre nas empresas, por melhores que sejam as idéias e sugestões dos colaboradores, a decisão de implementação é totalmente de seus donos.
Por isso que temos que nos inteirarmos de qual é o objetivo de cada um dentro da equipe (inclusive dos donos) para sabermos se é o mesmo da empresa: Sucesso.
Mas de nada adianta iludirmos com esperanças direcionadas por propostas sugeridas por terceiros sabendo que a nossa mudança é uma porta que se abre por dentro. E não tem o menor valor preocuparmos em melhorarmos a realidade de pessoas que gostamos, se as mesmas não estão com a mínima vontade de mudança e estão totalmente desfocadas.

“O pior cego é aquele que não quer enxergar.” Anônimo

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Dividir para Multiplicar.

Longa é a distância que separa o visionário dos “normais”. Muitas são às vezes que temos que dividir para multiplicar. Dividir nossos conhecimentos, nosso tempo e nossos objetivos para que possamos unir forças para crescer. Se não tivermos a autoconfiança, não conseguiremos.
Ouviu uma vez em uma palestra que conhecimento de nada adianta se estiver parado dentro do cérebro, sem que coloquemos isso em prática. Se não distribuirmos isso a outras pessoas. Sabemos que quanto mais ensinarmos, mais aprenderemos.
Citemos aqui um singelo exemplo: Imaginemos que um jornalista descobre um furo, se ele imediatamente não publicar isso, e não contar para todo mundo, mais cedo ou mais tarde outro jornalista saberá dessa informação, a publicará e ficará com o mérito. Muitas vezes cometemos o erro de que segurando as informações inerentes a qualquer coisa, “teremos” o poder nas mãos. Entretanto, sabemos que isso é totalmente errôneo.
A interação com todos que estão ao nosso redor, trocando idéias, informações, contando casos e experiência faz com que todos cresçam conjuntamente.
Entretanto muitas pessoas ainda crêem que quando delegamos ou passamos o bastão para outra pessoa, podem não fazer o que queremos. Mas quando acompanhamos de perto, pedindo posições do andamento do solicitado, não tem como obter falhas.
Ainda que possa haver rumores que se você passar os seus conhecimentos a outrem, esse tente depois “puxar o seu tapete” e ficar no seu lugar, mas se você for competente, líder e eficaz, isso será simplesmente balela. Quando fazemos acontecer, nada pode nos segurar (nem ninguém!).
Raramente quando estamos centrados e focados no que realmente queremos, nesse momento já conseguimos algo muito especial, viver feliz. Podemos nesse momento também, dividir essa felicidade com todos que nos rodeiam, voltando no que já dissemos, que é dividir, compartilhar.
Amplamente tenho falando com muitos sobre a importância de dividirmos o que Deus nos deu de graça, como a empatia, felicidade, confiança, cooperação e persistência. Sabemos que dividindo o que temos, com certeza, receberemos muito mais do que aquilo que demos.
Comparando cada pessoa, sabemos que seus problemas e dúvidas têm dimensões diferentes. Mas o que não podemos é estagnarmos dentro de nossa vida. Ficarmos parados, como vegetais, sem escrever a nossa história. Temos que passar por esse caminho, fazendo a diferença onde passamos, com as pessoas que conhecemos e lugares que freqüentamos.
Sempre digo que não podemos perder o que mais temos de valioso, o tempo. E ele passa, e passa rápido como estamos percebemos. Exemplos: já faz mais de dez anos que Senna morreu, que ganhamos o Tetra, e assim por diante, e nem parece que foi há tanto tempo.
Diante disso, o que temos feito de sensato e coeso em nossa vida? Temos realmente dado o real valor no que temos recebido nela? Ou estamos apenas guardando o que temos que por obrigação dividir?
Reflitam sobre isso. Vamos quebrar alguns paradigmas e fazer com que mudemos a cultura e a filosofia de vida das pessoas que estão do nosso lado.
É muito fácil falar... Porém quando tratamos de valores, conceitos e ideologias, a mudança não é fácil. Mesmo porque mudança é uma porta que se abre por dentro.

"Autoconfiança é o primeiro segredo do sucesso.” Ralph Waldo Emerson

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Tranquilidade.

Muitos são os objetivos em nossa vida, mas nenhum se compara com a tranqüilidade. Tê-la é, no meu ponto de vista, o ápice das conquistas.
Sentir paz quando se chega ao trabalho, ou em casa, ou em uma festa, ou em qualquer lugar é simplesmente esplêndido. Não há sensação comparável, nem mesmo é possível descrever com requintes de detalhes tal emoção.
Entretanto a grande maioria se perde por não estarem tranqüilos, às vezes ficam, mas não permanecem, pois como não somos onipresentes não conseguimos estar em vários lugares e tomar conta de várias coisas ao mesmo tempo.
Se não delegarmos e confiarmos nas pessoas que nos rodeiam, acreditando que essas são capazes de assumirem o nosso papel em algumas ausências, ficaremos, por exemplo, em casa com a cabeça inteiramente no nosso trabalho. Não obstante é a recíproca, quando não temos confiança em uma relação sentimental, quando estivermos distante, perguntaremos sempre: “o que será que está fazendo?”
Ter tranqüilidade atrelada à confiabilidade nas tarefas que delegamos, sabendo que capacitamos e essas pessoas estão qualificadas para a realização do que se pede, é de fundamental importância em qualquer área de nossa vida.
Não devemos apenas pedir, mas também acompanhar o desenvolvimento do que se quer, pois a vitória será obtida em conjunto não isoladamente por um ou outro.
Tenho convicção que tranqüilidade está de mãos dadas com a felicidade. Não se consegue ser feliz se não estiver tranqüilo ou vice-versa. Contudo, acreditam que a felicidade é algo que se alcança com o externo, estando equivocados aqueles que atrelam esse “estado especial” com emoções que se encontram dentro de si mesmo.
Muitos crêem precisar ou esperam ter inúmeros acontecimentos para dizer: “Sou feliz e estou realizado”. Esses “coitados” morrerão e não compreenderão a tamanha bobagem que colocaram como ideologia.
Quando se está tranqüilo tudo acontece quando se menos espera. É a oportunidade de fazer algo grande dentro da empresa. É o tão esperado flerte na saída de sábado à noite. É a surpresa vinda de um amigo. É o elogio por um gesto tão pequeno que fazemos.
Mesmo que demoremos a cultivar dentro de nós essa tranqüilidade, imediatamente teremos que correr para que o nosso tempo não passe, sem termos curtido o gostinho de viver isso. Tendo a cabeça tranqüila para galgar novos horizontes.
Objetivarmos com tranqüilidade tudo que almejamos, certamente teremos um resultado muito mais interessante, deliciando de uma vida muito mais feliz.
Agora, de nada adiante apenas “passarmos” um ar tranqüilo, se quando colocamos nossa cabeça no travesseiro, não conseguirmos dormir, preocupados com coisas que ainda não aconteceram e quiçá, nem saberemos se acontecerão.
Manter aparências se transformará em uma bomba relógio com um “timer” programado. Mais cedo ou mais tarde, explodirão coisas tipo estresse, depressão, baixa resistência, insônia e inúmeros outros males que acabarão com que temos de melhor, nossa capacidade física e mental.
Tudo isso ser resume no que sempre digo: estarmos em primeiro lugar. Desejando cada dia mais ser feliz, deixando de lado a inércia que muitas vezes nos encontramos.

“Deus pôs a eternidade em você para que receba, sempre, os resultados do que planta, sinta paz com o que fez, colha os benefícios das experiências e seja tão feliz quanto luta por ser”. Anônimo