quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

2011

“Dois mil e Onze”

Certa vez, perguntaram a Confúcio: "O que mais o surpreende na humanidade?" Ele respondeu:"Os homens. Perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperá-la. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por não viver no presente nem no futuro....." - "Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido."

Mais uma vez cantamos felizes (possivelmente mais “simpático” que o normal) aquele música de final de ano: “Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize, no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender...”

Um hino que está impregnado em nossas mente, mas, acredito, nunca refletimos acerca de nossos pedidos. Duas coisas básicas, “dinheiro no bolso” e “saúde pra dar e vender”. E totalmente opostas, segundo Confúcio.

Vamos por partes: saúde – o que mantêm a nossa máquina, nosso corpo, em um ótimo estado de conservação. É muito difícil termos esta saúde, a que se refere nosso hino, vivendo muitas vezes estresse, correria de trabalho, má alimentação, sedentarismo e outros inúmeros males que no decorrer do ano nem nos lembramos deles.

Dinheiro – nosso querido “din-din” – continuam fazendo a mesma coisa, e querem resultados diferentes. Não mudam e querem que apareça mudança em sua vida. 2011 será igual a 2010, se tivermos a mesma postura e mesma conduta.

Acredito muito no ano de 2011 como o ano da virada. No quais muitas surpresas “agradáveis” acontecerão. Porém, essas surpresas estão em nossas mãos. Aliás, se todos buscarmos fazer o bem, ajudando o maior número de pessoas a realizarem seus sonhos, certamente teremos um Brasil melhor, dos nossos sonhos.

Cultivemos o espírito fraternal, para que assim criemos uma perspectiva de melhora. Sabemos que está em nossas mãos a mudança para melhorar esse país, nosso Estado e nossa cidade. Temos que fazer a nossa parte. Salvar a nossa estrela do mar.

A grande maioria não acredita que possamos obter o tão sonhado sucesso e suas realizações. Crêem que tudo é impossível. Albert Einstein já dizia que: “Uma coisa só é impossível, até que alguém duvide e acabe provando o contrário”.

Primeiramente teremos que nos tratar com mais amor. Semear mais esse sentimento tão escasso no mercado, nas pessoas e nos lugares. Tudo pode estar difícil, como muitos afirmam, mesmo que esteja se tiver amor, pelo menos fica mais gostoso viver.

Vamos colocar mais coração, mais vontade, mais garra, mais determinação, mais desejo, resumindo, mais prazer em tudo que fazermos. Podemos (e devemos!) mudar o rumo e a direção que esse Brasil caminha. Sabemos que não podemos esperar de nossos governantes. Devemos fazer uma revolução “bidê”, na qual virá de baixo para cima.

Temos esse poder, essa força. Só que, por enquanto, poucos usam, ou acreditam que as tenham. Creio ser por falta de fé, no poder que está em nossas (suas!) mãos. Mas devemos e temos que mudar isso. Crendo que somos capazes. A Bíblia que “Deus não escolhe os capacitados e sim capacita os escolhidos...” e todos nós somos escolhidos. Mas temos que fazer a nossa parte.

Então!?!? Vamos arregaçar nossas mangas e começar diferente esse ano novo? Ou Apenas lembrar que na virada cantamos, fizemos planos, nos iludimos e começarmos na mesmice?

Do nosso futuro, quem dá conta somos nós. Mais ninguém. Podemos correr e “avançar no mundo”, ou, podemos, continuar na mesma vidinha de 2010, 2009, 2008... Vamos fazer com que 2011 e todos os anos subseqüentes sejam repletos de alegrias, felicidades, realizações, prazeres, sucesso, desejos, conquistas, vitórias, triunfos e não só de “dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender...”

“Toda a ciência do mundo não pode produzir um único gesto de amor”. Metz

Acreditem que com Deus conseguiremos.

domingo, 12 de dezembro de 2010

O que planto, eu colho!

Não há obstáculo que cause dano maior às empresas do aquele funcionário tido com cobra, que não perde a oportunidade de destilar o seu veneno em prol de seus objetivos, passando por cima de quem quer que seja, vivendo em uma falsidade demasiada com todos à sua volta.

Esse peçonhento, que muitas vezes ocupa um cargo de confiança, ou até mesmo de liderança, usa desse “poder” que lhe foi conferido, para fazer com que o mundo gire ao seu redor e que as pessoas passem a ser, para ele, nada mais que objetos. Mesmo que seja preciso ludibriar todos a sua volta com informações distorcidas, inverdadeiras e infundamentadas.

Para se ter uma idéia, os valores mínimos necessários para a construção de uma carreira profissional sólida e constante como ética, moral, verdade, etc, não estão presentes em seu caráter. Somente há um cardápio de possibilidades para buscar a destruição da imagem de qualquer pessoa que venha a causar qualquer tipo de ameaça ao seu limitado e medíocre mundo.

Muitas dessas criaturas são reconhecidas pelo largo e forçado sorriso em seus lábios, sua extrema dedicação em saber da vida dos outros e em aproveitar os momentos de ausência de fulano e depor contra sua índole, sem que o assunto principal da conversa (leia-se fofoca) esteja presente para se defender.

Como ouvi uma vez, “conhece-se Pedro quando Pedro fala de João”. Porém, existem duas vertentes quando ouvimos coisas pelos corredores de nossa vida. Temos nossos amigos, que sempre nos alertam sobre essas cobras criadas que estão espalhadas por aí, e temos os próprios lobos disfarçados em pele de cordeiro, semeando a discórdia por onde quer que vá, independente de quem seja o alvo de seu veneno: colega, amigo, chefe, irmão ou marido.

Não está tão escondido que nunca possa ser descoberto. Pode-se passar um ano, dois, chegar a três ou quatro anos, que mais cedo ou mais tarde, tudo o que fizemos volta para nós. Sempre digo que o plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória, e não adianta reclamarmos se a justiça dos homens é falha, pois para quem acredita em Deus, sabe-se que a Divina pode ser tardia, mas nunca é falha.

Quando tivermos melhor a capacidade de distinguir e procurar extinguir de nossa vida essas criaturas rastejantes, conseguiremos uma qualidade de vida melhor, melhores dias, maiores vitórias e crescimento mútuo de todos que estão ao nosso redor.

Prefiro a tranqüilidade de sempre buscar fazer o bem não importando a quem, do que quando chegar em casa, ir para a cama, colocar a cabeça no travesseiro, refletir e ter aquela conversa com a consciência, deparar com mentiras, falsidades e maldades feitas no decorrer do dia aos meus próximos, sabendo que devemos amar o próximo como a nós mesmos.

Usando o famoso jargão de Boris Casoy: “É uma vergonha!”. É uma vergonha como essas pessoas conseguem dormir e ter uma consciência tranqüila, mesmo sabendo que vivem em um lamaçal de mentiras e sua vida é fundamentada em falsidade.

Sabemos que há perdão para tudo, sobre os nossos erros e pecados, teremos de Deus, o perdão. Mas o grande mal dos erros e pecados, são as conseqüências que levaremos para o resto de nossa vida. Pensem nisso, reflitam sobre o Natal e tudo o que Jesus passou por cada um de nós...