sábado, 28 de novembro de 2009

Nada pode ser Unilateral

Chegamos num ponto que nem sempre todos ganham. Ao contrário do que os grandes gurus dizem, temos sempre que buscar o bem comum, o lucro geral. Mas às vezes, aquela tão falada relação de ganha-ganha está somente no discurso ou nem sai do papel. A hipocrisia toma conta do pedaço.
Enfiar nas mentes atrasadas tudo o que se tem que fazer e qual é a melhor forma de se feito, nem sempre quebrar a cabeça desses é a solução.
Vamos exemplificar sentimentalmente para depois colocarmos isso numa relação profissional. Imaginemos um casal no qual apenas um é loucamente apaixonado pelo outro. O que acontecerá? Mais cedo ou mais tarde esse com menor sentimento começará a se distanciar e a relação acabará. O outro sofrerá muito, porém nada poderá fazer, é o que chamamos de livre arbítrio, direito de escolha.
Preferir a inércia da solidão ao medo de amar é o mesmo que profissionalmente contentarmos com o que aprendemos até hoje, e nunca mais buscamos novos cursos ou treinamentos. Crendo ser mais “confortável” o normal do que uma vida repleta de novos desafios e sensações.
Numa relação, a reciprocidade tem que estar presente sempre. Ambos, ou todos envolvidos têm que gostar, um pode até gostar mais do que o outro, mas tem que haver sentimento, reciprocidade. Não apenas tolerância ou conformidade pela situação que se encontra.
Viver é sempre buscar a realização dos desejos e a felicidade de um modo geral. Sei que, às vezes não conseguiremos um sucesso pleno, 100% em todas as áreas, mas a simples procura por ela, já nos tornaremos felizes pelo simples fato de buscar.
Procurar a excelência nas atitudes como pessoa, profissional, amigo, filho, irmão e até mesmo cidadão requer mais do que conhecimento, pede muitas vezes, abstenção de um tempo prazeroso nesse primeiro momento, para que depois, quando, cultivarmos uma consciência mais apurada nos bens comuns, possamos usufruir conjuntamente de um mundo melhor.
Agora questiono: “Será que todos querem isso?” Quantos exemplos presenciamos no que tange “levar a melhor”, quer ser no profissional ou pessoal, prevalecendo somente o “bel prazer” e nada mais do que isso?
Presenciamos inúmeros casos de pessoas que usam as outras e cuidam dos bens materiais, esquecendo que “devemos cuidar das pessoas e usar esses bens!”
Muitas vezes acreditam que forjamos situações para apenas o beneficio próprio, ou até mesmo, autopromoção. Ter reconhecimento, ou até méritos, se não quisermos isso de uma forma de bem comum, para todos os envolvidos, podem esperar, o tiro sairá pela culatra.
Os três mosqueteiros já diziam: “um por todos e todos por um” e esse deve ser o lema de um modo geral em nossa vida. Almejando sempre o bem alheio, tanto dentro como fora da empresa.
Se, não tivermos essa necessidade, e também, não estivermos abertos para novos desafios e lutas, continuaremos inertes numa vida sem emoções e sem vitórias. E o pior: Sozinhos.

"Preste sempre atenção à voz do amor e dê, sempre, chance a você mesmo de sentir novas experiências sem receios" Autor Desconhecido